Cinco centrais se uniram para contra-atacar campanha da CUT que propõe o fim do imposto sindical. Juntas, UGT, Nova Central, CGTB, CTB e Força Sindical pretendem gastar cerca de RS 1,2 milhão em comerciais, folhetos e anúncios em jornais e revistas para defender a cobrança. O mote é “Sindicato Forte Garante Vitórias”.
A CUT lançou campanha de R$ 1,5 milhão contra o imposto.
A contribuição é recolhida no mês de março, de todos os trabalhadores com carteira assinada e equivalente a um dia de trabalho.
Segundo o Ministério do Trabalho, o imposto recolheu R$ 1,6 bilhão no ano passado – R$ 115,8 milhões foram repassados às centrais sindicais.
As cinco centrais argumentam que a contribuição sustenta sindicatos menores e os que têm poucos trabalhadores sindicalizados (que pagam mensalidade).
A CUT defende que o imposto seja alterado para uma contribuição votada em assembléia pelos trabalhadores, junto com a negociação salarial.
A divergência ampliou o racha entre as centrais.