Um dos princípios básicos da administração sugere que uma empresa, para ser bem-sucedida, deve estar perto do consumidor. Com o êxito das mídias sociais, um número crescente de companhias tem transportado essa lógica para redes como Facebook e Twitter – que, afinal, podem concentrar milhares ou até milhões de compradores de uma marca.
Levantamento feito pela KPMG em dez países indica que 70% das grandes companhias já estão nas redes sociais. Essa presença pode assumir várias formas. A mais óbvia é a criação de um perfil da empresa nessas mídias, mas anúncios publicitários e o monitoramento do que se fala sobre a marca são iniciativas cada vez mais adotadas.
O Brasil, um dos campeões no uso de redes sociais, acompanha de perto a média global; 68,1% das empresas consultadas afirmaram já ter presença nesse meio.
“As companhias estão percebendo que, para permanecer no jogo, precisam participar das redes sociais. Quem não está [nas redes], vai ficar para atrás na competição”, afirma o diretor da KPMG no Brasil, Timothy Norris. Segundo ele, marcar território em sites como o Facebook tornou-se importante para assegurar a felicidade do consumidor e para saber qual é a percepção que as pessoas têm da empresa. A adesão às redes sociais é mais forte nos setores que têm grande volume de consumidores: comércio, serviços financeiros e comunicações são os segmentos mais atuantes nessas mídias, conforme o levantamento.
Estreitar o relacionamento com os consumidores é o principal interesse das empresas nas redes sociais. Essa justificativa foi apontada por 66% dos entrevistados.
Desenvolvimento de negócios, suporte ao cliente, monitoramento da marca e recrutamento de profissionais foram outros motivos citados.