De olho nos 25 milhões de contribuintes que devem declarar o Imposto de Renda neste ano, os bancos já colocam no mercado linhas de crédito para antecipar a restituição. A modalidade tem juros mais baixos, por ter menor risco de inadimplência, e pode ser alternativa para substituir dívidas no cheque especial, cartão de crédito rotativo e até mesmo empréstimo pessoal, mas é necessário planejamento para não se atrapalhar no futuro e apenas adiar o problema.
A declaração deve estar na mais absoluta ordem.
Se cair na malha fina e não receber a restituição, o contribuinte poderá se complicar com a nova dívida. O consumidor também deve se preparar para a possibilidade de receber a restituição apenas no último lote e, portanto, pagar mais juros pelo empréstimo.
No Banco do Brasil (BB), a linha antecipa até 100% do valor do crédito, limitado a R$ 20 mil para operações com garantia de fiança. Sem esta garantia, o teto é de R$ 5 mil. São cobrados juros a partir de 2,30% ao mês e o pagamento é debitado em conta na data da restituição ou em 28 de fevereiro de 2013.
A Caixa Econômica Federal, por sua vez, permite antecipar até 75% do valor da restituição, com limites entre R$ 610 e R$ 30 mil. O prazo máximo para pagamento é de 30 de dezembro de 2012 e são cobrados juros de 2,80% ao mês, para primeira contratação, ou 2,42%, para clientes que já fizeram uso do produto.