Revista O Empresário / Número 160 · Novembro de 2011
Enquanto viajavam de ônibus, a velhinha polonesa olhava o rapaz sentado ao seu lado. Em dado momento perguntou: “você é polonês?”
O rapaz disse que não.
Alguns minutos depois, ela tornou a insistir: “você deve ser polonês”.
O rapaz respondeu: “sou sueco”.
Mais alguns minutos, e a velhinha voltou à carga: “não precisa esconder. Você é polonês”.
Querendo colocar um fim a conversa, o rapaz concordou: “está bem. Sou polonês”.
Foi então a vez da velhinha balançar a cabeça, com ar triste: “não parece”.
Diz o jesuíta Anthony Mello sobre esta fábula: primeiro tiramos as nossas conclusões, depois forçamos a barra, até que elas se adaptem a nossa realidade.