Revista O Empresário / Número 160 · Novembro de 2011
Trabalhadores mais jovens tendem a estar mais satisfeitos com seus empregadores do que os seus congêneres mais velhos, mas eles também são mais propensos a manter o pé na porta de saída.
Esse comportamento, comprovado por uma pesquisa recente da consultoria Mercer com quase 30.000 trabalhadores de diversos setores em todo o mundo, pode parecer contraditório, mas faz sentido, diz Bruce Tulgan, fundador da consultoria Rainmaker Thinking Inc. Os profissionais de vinte e poucos anos veem o emprego “como algo de curto prazo, transitório”, diz ele. “Não pensam necessariamente: onde me encaixo nesta empresa?”
A felicidade relativa dos trabalhadores mais jovens também pode ser um reflexo do nível de insatisfação normalmente visto no grupo mais velho, diz Colleen O’Neill, sócio da Mercer. Na pesquisa, empregados mais jovens são aqueles menores de 34 anos.
Para conter a potencial perda de empregados jovens, a International Business Machines Corp. lançou programas de treinamentos baseados em rotação que expõem os funcionários a uma variedade de responsabilidades profissionais, locais de trabalho e equipes. As novas experiências podem evitar que os empregados mais jovens se entediem rapidamente, dizem os especialistas.