Revista O Empresário / Número 134 · Setembro de 2009
Sempre que comprava roupas no Bom Retiro, Rosângela Ferreira se arrependia ao chegar em casa. Havia comprado o número errado, teria que voltar para trocar. É que a maioria das lojas do tradicional pólo de roupas paulistano não oferece provador às clientes.
Funcionária pública aposentada, Ferreira resolveu faturar com o fato que a incomodava. Tirou da gaveta um projeto que apresentara na faculdade de administração há mais de cinco anos: uma loja para “alugar” provadores. Agora, inaugurou a Pitz, em uma sala que equipou com espelhos e provadores, pelos quais cobra R$ 3. “Depois de comprar roupas, as clientes podem vir aqui. Se não servir, trocam antes de voltar para casa”, diz a empresária, que espera faturar R$ 5.000 por mês. Ferreira também quer fazer convênios e parcerias com lojistas da região. Como ela, ponha em prática as suas ideias.