Revista O Empresário / Número 133 · Agosto de 2009
Um rico turista russo chega ao pequeno hotel local, pede um quarto e coloca uma nota de U$100 sobre o balcão. Recebe a chave e sobe ao 3º andar para inspecionar o quarto que lhe destinaram.
O dono do hotel pega a nota de U$100 e vai ao fornecedor de carne a quem devia U$100. O açougueiro pega o dinheiro e corre ao fornecedor de leitões para pagar U$100 que devia há algum tempo. Este, por sua vez, corre ao criador de gado que lhe vendera a carne que, também por sua vez, corre para entregar os U$100 a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. A moçoila recebe os U$100 e corre ao hotel onde devia U$100 pela utilização casual de quartos.
Neste momento, o russo desce, se dirige à recepção e informa que o quarto proposto não o agradou, pretende desistir e pede a devolução dos U$100. Recebe o dinheiro e sai.
Não houve neste movimento de dinheiro, qualquer lucro ou valor acrescido. Contudo, todos liquidaram suas dívidas e os elementos da pequena vila costeira encaram agora com muito otimismo o futuro. Qualquer semelhança é mera coincidência...