Revista O Empresário / Número 133 · Agosto de 2009
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma mulher:
- Seu marido a faz feliz?
Eis a resposta:
- Não, meu marido não me faz feliz. Eu sou feliz! Eu ser feliz ou não, não depende dele e sim, de mim. Eu determino ser feliz em cada situação, em cada momento da minha vida. Se a minha felicidade dependesse de alguém, de alguma coisa ou circunstância na face da terra, eu estaria com sérios problemas.
Tudo o que existe nesta vida, muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje, minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se meu emprego não é bem remunerado: sou feliz! Se vou sair só ou acompanhada: sou feliz! Sou casada, mas já era feliz quando estava solteira. Sou feliz por mim mesma!
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de “experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza”
Quando alguém que amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque está muito calor e por aí afora.
Amo a vida que tenho não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros, mas porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo pela minha felicidade. Quando tiro essa obrigação do meu marido ou de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregarem. A vida de todos fica mais leve e é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.
Seja feliz mesmo que faça calor demais, mesmo que esteja sem grana, mesmo que alguém a tenha machucado, mesmo que alguém não a ame ou não a valorize como gostaria.