Estes são os cuidados para o empregador fazer uma boa entrevista
CLIMA CERTO - Dê um tempo para que o candidato fique tranqüilo. Em vez de bombardeá-lo desde o início com perguntas, faça uma breve introdução. Fale um pouco de você. Diga qual sua posição dentro da companhia, mesmo que você já o tenha feito num contato anterior.
TÉCNICA CORRETA - É importante formular questões que revelem as competências e fraquezas do candidato. Perguntas específicas (“de que forma você abordaria essa tarefa?” ou “o que faria para superar esse problema?”) são fundamentais. É possível também começar por questões gerais e torná-las cada vez mais particulares, durante a entrevista.
SEM TENSÃO- Se o candidato continuar tenso, tente alternar questões difíceis com outras mais fáceis, o que o ajudará a relaxar.
DIRETO AO PONTO - Às vezes, ao relatar suas experiências anteriores, o candidato ao emprego fala no plural, sem dizer o que fez nos projetos dos quais participou no emprego anterior. Não deixe a verdade escapar. Faça perguntas específicas como “qual era o objetivo principal do projeto?” e “qual foi sua participação?”
A CULTURA DA EMPRESA - Você estará julgando o candidato, assim como ele estará avaliando sua empresa. Fale dos benefícios da organização. Seja honesto sobre sua experiência dentro da companhia e o apresente a outros integrantes da equipe.
CHECAGEM - Se você se interessou por um candidato depois da primeira entrevista, cheque o seu passado antes de uma nova conversa. Isso o ajudará a fazer as perguntas apropriadas para que não permaneça nenhuma desconfiança sobre o profissional.
UM FECHO CORRETO - Não deixe o candidato em dúvida sobre quais os próximos passos no processo de avaliação. Antes de encerrar a entrevista, diga quando a empresa deve procurá-lo e o que acontecerá em seguida.
Um conselho final, recomendado por Martin Freedland, presidente da Organizational Development Associates, uma consultoria global de recursos humanos. Ele acredita que depois de selecionar os melhores candidatos, é preciso gastar de três a cinco horas com cada entrevistado. Tanto tempo? “É o mínimo para que o entrevistado se acalme, pare de segurar informações e diga a verdade”, afirma Freedland. “ A certa altura, o candidato dirá ‘eu não deveria dizer isto, mas...” E os defeitos começam a surgir”, diz. Afinal, como lembra o consultor, “não existem candidatos perfeitos”.