A mais antiga comemoração do Dia das Mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias, que nesse dia tiravam folga do trabalho para ficar com suas progenitoras.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões para a criação de uma data para celebrar o dia das mães foram dadas em 1872, por Júlia Ward Howe, autora da letra do hino do país, mas outra americana, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou a campanha para que se introduzisse a data no calendário.
Ana entrou em depressão ao perder sua mãe. As amigas, consternadas, fizeram uma festa para perpetuar a memória de sua mãe. Ana quis que as homenagens se estendessem a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, o dia foi oficializado pelo presidente Wilson: dia 9 de maio.
No Brasil, a data é celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado em 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas.
O primeiro “Dia das Mães” brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal – Arcebispo do Rio de Janeiro determinou que essa data fizesse parte também do calendário oficial da Igreja Católica.