Revista O Empresário / Número 101 · Setembro de 2006
Juntar dinheiro é pensar no futuro. A economista Myrian Lund, sugere cinco atitudes que podem render uma boa poupança
Não espere sobrar dinheiro
Aqueles que esperam sobrar dinheiro no final do mês nunca vão conseguir poupar, pois o que sobra, geralmente, acaba sendo revertido para outras despesas. Myrian aconselha separar um determinado valor a ser poupado no momento do recebimento do salário, como se fosse uma conta a ser paga. "Quando ela recebe o pagamento, já conta com menos cem ou duzentos reais", sugere.
No livro "O homem mais rico da Babilônia", George Clason, conta a história de Arkad, um homem que, como qualquer um, tinha dificuldade em poupar. Porém, ao ver que, para seus credores ele sempre conseguia dinheiro, começou a pagar uma "dívida" para ele mesmo todo mês. Até que se tornou o homem mais rico da Babilônia.
Adote um cofrinho
Se você está disposto a economizar, fique atento às situações em que poderá gastar menos. E guarde o que sobrar. Por exemplo: se você deixar de pegar táxi para andar de ônibus, guarde em um cofrinho o que economizou com a troca. Faça isso diariamente, e, no final do mês, aplique.
Cuidado com os "gastos fantasmas"
Gastos fantasmas são aqueles você desconhece o destino do dinheiro. Geralmente, é aquele cafezinho depois do almoço, o docinho da tarde, o chopp com os amigos. Supondo que você gaste dez reais todos os dias com esses prazeres, no final de um ano terão ido embora R$3.650. Por isso, Myrian recomenda fazer uma lista dos gastos no final do dia, para saber o destino exato do seu dinheiro. Assim, fica mais fácil controlá-lo. E lembre-se sempre de analisar o gasto anual quando achar que um real é muito pouco para juntar.
Evite as promoções
Compre apenas o que for importante para você. As promoções são apelos da mídia e nos fazem consumir por impulso, sem necessidade. Ao se deparar com artigos mais baratos, pense se eles são realmente necessários.
Contas podem ser reduzidas
Myrian ressalta que as contas de telefone, luz e gás sempre podem ser reduzidas. Mas não adianta diminuir os gastos e não guardar o dinheiro. Lembra-se do cofrinho? Então, é para lá que deve ir o que for poupado.