Revista O Empresário / Número 163 · Fevereiro de 2012
Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforço de pais e da escola. “Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying”, disse Keren Gottfried, da empresa que conduziu a pesquisa. Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agirem de acordo com essa demanda.
A pesquisa online, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como Facebook, citado por 60 por cento das pessoas.
Aparelhos móveis e salas de bate-papo na internet ficam nos distantes segundo e terceiro lugares da pequisa, sendo que cada um deles foi citado por 40 por cento das pessoas.
Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afimando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, a pesquisa mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito dele.
Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82 por cento.