Revista O Empresário / Número 163 · Fevereiro de 2012
O que dizem as pesquisas científicas que defendem a abstinência alimentar:
Protege o cérebro - Na ausência de alimento, os neurônios tentam se proteger, aumentando a produção de proteínas que atuam no crescimento de novos neurônios. Em ratos, o efeito foi observado no hipocampo, na região associada à memória e ao aprendizado.
Retarda o envelhecimento - A transformação do alimento em energia gera compostos dentro das células, os radicais livres. Eles se ligam ao DNA e causam erros de funcionamento que levam a doenças. O jejum reduz os radicais livres.
Reduz a pressão - Em animais e humanos submetidos a jejuns periódicos, a atividade do sistema nervoso simpático, que controla a pressão arterial, é reduzida. Após exercícios físicos, ela também volta mais rápido aos índices normais.
Queima gordura - O jejum aumenta a produção do hormônio do crescimento. Ele estimularia o corpo a queimar depósitos de gordura na ausência de glicose, em vez de usar as reservas acumuladas nos músculos. No estudo com 30 pacientes em jejum durante 24 horas, o nível de hormônio do crescimento aumentou 20 vezes nos homens e 13 vezes nas mulheres.
Reduz o colesterol - Entre religiosos que jejuam uma vez por mês, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares é 58% menor, porque a abstinência reduz os níveis de colesterol.
Apura o paladar - O jejum aumenta a sensibilidade das papilas gustativas a sabores doces e salgados. O importante é não exagerar.
Fontes: Effects of caloric deprivation and satiety on sensitivity of the gustatory system, yuriy P Zverev/BMC Neuroscience(2004)