Para as novas empreitadas não naufragarem antes do previsto, os consultores de negócios recomendam analisar a concorrência e as oportunidades do mercado que vai ser explorado. “Avaliar ou visitar concorrentes diretos, ajuda adequar a estrutura desejada com base em casos reais”, ensina Marçon.
Segundo o Sebrae-SP, 27% das empresas paulistas fecharam as portas no primeiro ano da atividade. As causas são o comportamento empreendedor pouco desenvolvido dos sócios e a falta de planejamento. “A inexistência de capital de giro, o baixo poder de negociação dos recursos humanos e financeiros também atrapalham a sobrevivência das empresas nos primeiros anos”, explica Cláudia Bittencourt, sócia do Grupo Bittencourt, especializado em expansão de negócios. “Os pequenos empresários sofrem por não conhecerem direito o setor em que atuam, por não saberem lidar com os clientes ou ignorarem aspectos financeiros básicos para a administração do fluxo de caixa”, afirma.
Para a consultora, antes de lançar um novo empreendimento na praça, deve-se elaborar um plano de negócios que indique a necessidade de capital, projeções de receitas e despesas. “Se o negócio mostra-se inviável no papel, a saída é refazer o planejamento antes de gastar as economias”, ensina. “É importante que não se utilize todos os recursos na montagem e instalação da empresa. É preciso manter algumas reservas para alimentar o capital de giro e esperar o dia do equilíbrio financeiro.