Revista O Empresário / Número 123 · Setembro de 2008
Pequenos e médios empreendedores podem ter dúvidas ao definir brindes para enviar ao seus clientes. Veja o que os especialistas recomendam fazer (e, sobretudo, não fazer) na hora de escolher que presente enviar:
Brinde pode ser mandado em qualquer data?
Sim. Mas o empresário deve ter em mente que ao mandar um brinde perto de datas como Natal e Páscoa, enfrentará uma comparação quase inevitável com os presentes enviados por outras empresas. Isso pode obrigá-lo a arcar com custos relativamente altos, se não quiser correr o risco de causar uma má impressão.
Quem mandou o brinde deve ligar perguntando se o cliente gostou do que recebeu?
Não é recomendável, pois isso pode ser interpretado como cobrança. Caso o brinde agrade e o cliente achar que deve agradecer, ele mesmo deve decidir como fazê-lo.
Existem brindes que exigem cuidados especiais?
Sim. Há presentes que, em vez de agradar, podem causar constrangimentos em quem os recebe. É o caso de artigos como lingeries e caixas de bebidas alcoólicas. Outro risco é mandar produtos perecíveis, como tortas e cestas de frutas. Se o destinatário estiver ausente do escritório, por algum tempo o contéudo ficará estragando sobre a mesa.
Estampar o logo da empresa num lugar muito visível pode diminuir o interesse pelo brinde?
Sim. Muitas pessoas não simpatizam com a idéia de carregar produto que faz propaganda para os outros.
Deve-se mandar brindes iguais para pessoas de um mesmo nível hierárquico?
Depende da intenção de quem envia. Brindes idênticos são vistos como algo mais impessoal do que presentes escolhidos.
Fontes: Roberto de Castro Neves, da Imagem Empresarial; Auli de Vito, da Associação de Markting Promocional e Hery Salomon, de Brandsupply