Quem disser que nunca se preocupou com a própria imagem, obviamente estará mentindo.
Acima da vaidade, a questão da imagem transita por outros campos da subjetividade, a ponto de ser considerada uma poderosa ferramenta de marketing pessoal, que um profissional deve saber utilizar a seu favor no ambiente corporativo. Consultora de imagem pessoal há 15 anos, Patrícia Tucci afirma: “Desde a primeira impressão, há um impacto.
A aparência, o comportamento e as atitudes contam 55% de como a pessoa vai ser percebida. O modo de falar é responsável por 38% e o conteúdo, 5%. O importante é ter uma imagem em harmonia com o argumento”, diz. Segundo a consultora, não é incomum encontrar profissionais que pensam estar transmitindo uma figura, mas na verdade são completamente diferentes. Ela cita um exemplo de uma alta executiva que, apesar de educada e receptiva, era vista como grosseira por seus funcionários. Tudo porque tinha o tom de voz alto e por ser dramática.
“Quando a intenção não está alinhada com a mensagem que se quer passar ao público-alvo, alguns mal-entendidos podem acontecer.
Assim, vemos a cada dia pessoas menos experientes conquistando bons cargos e outras, que demoram mais tempo para crescer numa empresa.” Ser transparente, saber dizer não e manter a sinceridade também podem contar pontos positivos para tornar a vida mais maleável no mercado. Estamos em um momento de grandes mudanças no cenário empresarial. Criar relação de confiança com os pares, ser proativo e flexível serão escolhas positivas. Criar hábitos de leitura em relação a cenários corporativos ligados à área de atuação, participar de diferentes projetos na empresa, ser disponível e desenvolver networking pode aprimorar a imagem de um profissional.