Pesquisa prova que a espiritualidade aumenta a qualidade de vida diante de uma doença crônica.
Homens e mulheres que seguem uma crença ou religião, encaram com mais ânimo um problema de saúde e respondem de modo mais eficaz ao tratamento, constata uma equipe da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, após acompanhar vítimas de derrame e portadores de câncer e distúrbios neurológicos. “Pessoas que mantêm uma prática religiosa ao longo da vida, lidam melhor com os sintomas e limitações impostas pela doença, além de assumirem uma postura mais ativa diante dela”, diz a psicóloga Fernanda di Lione, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Castigo e redenção
Segundo Fernanda, muitos fiéis veem em sua enfermidade uma espécie de punição pelos pecados. “Eles reconhecem uma parcela de culpa sobre o problema, mas percebem que está nas suas mãos a chance de enfrentá-lo”, diz.