A polícia alerta que é possível desestimular o crime com medida simples. “O proprietário deve ter o número de série Imei (Internacional Mobile Equipment Identify - Equipamento Internacional de Identificação Móvel). Cada celular tem o seu e, caso seja roubado, é possível registrá-lo no CEMI (Cadastro de Estações Móveis Impedidas) nas lojas de qualquer operadora e, assim, bloquear o aparelho”, explica.
Para conseguir o Imei, basta digitar *#06# em qualquer celular. O número aparece automaticamente na tela e também está disponível na nota fiscal do dispositivo.
A numeração permite ainda o cruzamento dos dados cadastrais de celulares apreendidos com criminosos, a fim de fazer a verificação sobre possível registro de boletim de ocorrência de roubo ou furto. “Se o criminoso revende o celular, quando o comprador coloca um chip, conseguimos rastreá-lo”, destaca Carmo. Para facilitar o trabalho da polícia, a Resolução SSP-53, sancionada pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, em maio, obriga que o Imei seja incluso nos registros de boletins de ocorrência por roubo e furto de telefones móveis.
É desta maneira que o seccional pretende desestimular a prática do crime. “Quanto mais pessoas souberem, mais celulares serão bloqueados, o que impedirá que a criminalidade lucre com os roubos e furtos dos dispositivos. E, no caso dos telefones não bloqueados, vamos ter como rastreá-los e incluir na condenação dos criminosos capturados com eles, no mínimo, a receptação.”
O alerta vale para quem compra celulares no chamado mercado negro, sem nota fiscal. “A pessoa faz isso porque acha que ficará impune. Vamos começar a mirar esse comprador por meio do Imei, e ele responderá por receptação.” O crime prevê pena de reclusão de 1 a 4 anos na forma dolosa (quando há intenção) e 1 mês a 1 ano na culposa.
É recomendável que anote o número do imei do seu celular em um lugar seguro, fácil de localizar. notícias da mídia Notícias veiculadas na mídia impressa