Revista O Empresário / Número 159 · Outubro de 2011
O que as micro e pequenas empresas precisam saber na hora de negociar
* Sem um conhecimento profundo das próprias finanças fica mais difícil pedir algum tipo de empréstimo. É preciso saber para que precisa de dinheiro, qual o valor e por quanto tempo.
* Quanto mais transparente e correto for o balanço da situação financeira da empresa, menor a percepção de risco por parte dos bancos e maior a quantia liberada. A oferta de crédito é diretamente proporcional ao grau de conforto que a instituição sente em relação ao tomador. Os chamados neoendividados, que não têm o hábito de negociar créditos com bancos, sofrem mais com a carga de exigências. Têm pouco poder de barganha e pagam os juros que os bancos cobram. É o volume de crédito que dará ao empreendedor o poder de escolha, mas isso exige bom fluxo de caixa e poder de pagamento nos prazos determinados.
* Banco desconfia de excesso de otimismo com relação ao próprio negócio. Para as instituições, isso é como um carro que só tem acelerador, sem pedal de freio, imaginando que nada dará errado.
Quanto mais realista, melhor. É fundamental que haja um casamento entre o passivo e o ativo na tomada de crédito. Investimentos em máquinas, na maioria das vezes, só darão retorno depois de dois anos, assim, não adianta tomar crédito de curto prazo porque não terá condições de pagar. Nesse caso, a linha deve ser de no mínimo 24 meses.