Revista O Empresário / Número 159 · Outubro de 2011
A recente melhora de vida entre os consumidores da classe D pouco tem a ver com o aprimoramento de sua situação educacional. Para essa população, foi o emprego, com salário mensal e benefícios, o maior responsável pelo avanço das condições, de acordo com pesquisa da consultoria Quorum. A percepção é compartilhada por quase 40% deles. Aos estudos o sucesso é atribuído por cerca de 15% apenas, segundo a pesquisa.
O peso da inflação e o acesso a créditos são mais lembrados. As mulheres e os solteiros são os que mais perceberam mudanças nos últimos três anos.
Os homens e o grupo acima dos 45 anos apontam impacto menos significativo. Metade da renda da classe D é comprometida com despesas básicas. O que resta vai para o cartão de crédito e para as prestações de lojas. Pouco sobra para investir em educação ou lazer. Cerca de 33% destas pessoas conseguem guardar em torno de R$ 50 por mês, dinheiro que costuma ir para a poupança.