Revista O Empresário / Número 135 · Novembro de 2009
O agravamento da crise financeira internacional fez com que grandes empresas do país dessem um passo à frente e procurassem ajuda profissional para orientar seus funcionários a poupar e investir. Por trás da estratégia está a convicção de que empregado endividado é menos produtivo: falta mais ao trabalho para ir ao banco e renegociar os débitos, tem maior incidência de brigas conjugais e dificuldades em concentrar-se nas suas atividades profissionais.
A CARTILHA DOS ECONOMISTAS
1-Reconhecer o problema: o primeiro passo, para sanar o orçamento é reconhecer que a desorganização existe e deve ser combatida.
2-Controlar os gastos: depois do reconhecimento, é necessário fazer o controle de tudo o que você gasta. As contas fixas, geralmente, são conhecidas. As pessoas derrapam nos parcelamentos feitos no cartão de crédito e no cheque especial. Nesta fase, tudo deve ser anotado, desde o cafezinho até as despesas com transporte e supermercado.
3-Levantar o rendimento mensal: saber exatamente quanto se ganha também é importante, especialmente quando um dos membros da família não tem remuneração fixa. Faça uma projeção do mês inteiro, se espelhando nos últimos anos. Quando é que entra mais ou menos dinheiro? A partir daí é possível distribuir melhor as despesas.
4-Fazer um fundo de reserva: ter um fundo de emergência é fundamental. Ele deve ter o equivalente à renda de seis meses a um ano. Os recursos necessários à acumulação devem ser contabilizados como gastos e jamais podem ser destinados a outros planos.
5-Renegociar: no banco, renegocie dívidas de cartão de crédito e cheque especial, para parar de pagar juros. O mesmo vale para outras contas.