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Publicado em: 25/07/2024

Saiba como se prevenir do golpe da restituição do Imposto de Renda, que induz contribuintes a realizar um Pix para os golpistas.

Em um novo golpe, criminosos estão utilizando o nome da Receita Federal de forma ilegal, em mensagens falsas, para persuadir contribuintes a realizar pagamentos. É o golpe da restituição do Imposto de Renda (IR).
Por meio de um SMS, golpistas entram em contato com os contribuintes e pedem um valor, a ser transferido via Pix, para que seja feita a restituição do IR. Trata-se de uma fraude que tenta enganar os consumidores e pode levar a perdas financeiras.
Entenda como funciona o golpe da restituição e como se prevenir:

Como funciona o golpe da restituição
Os criminosos enviam um SMS com uma mensagem que diz: “O valor a ser restituído em seu CPF sobre o imposto VENCE HOJE, resgate agora e obtenha a compensação imediata”, seguido de um link. O endereço do link parece ser o de um site oficial.
Por meio da falsa mensagem, o contribuinte é induzido a clicar no link fraudulento. O link direciona o contribuinte para um site que imita o site oficial do Governo Federal. Em seguida, o site pede que a pessoa insira o CPF e senha utilizada no portal Gov.br. É uma tentativa de transmitir veracidade, pois o contribuinte pode achar que está realmente no site do portal Gov.br, canal oficial do Governo Federal.

Depois, a página pede para confirmar dados pessoais, como data de nascimento e nome da mãe. Então, os golpistas orientam o contribuinte a informar uma chave Pix para onde seria destinado o valor da restituição. Também alegam que, para confirmar o processo, o contribuinte deve pagar uma suposta taxa do Banco Central via Pix.


Por que se trata de um golpe?
A Receita Federal não envia links nem solicita dados em mensagens por SMS ou pela internet. Além disso, o contribuinte que fez a declaração e tem valores a receber não precisa se preocupar em solicitar a transferência. A restituição é depositada automaticamente na conta que o contribuinte informou na declaração, seguindo o cronograma da Receita.
Por fim, não existe taxa cobrada pelo Banco Central para transferência da restituição. Por isso, qualquer cobrança desse tipo é falsa.

Veja as orientações da Receita Federal para se prevenir
• ●     Desconfie de e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitam informações pessoais.
• ●     Nunca clique em links desconhecidos, pois podem direcioná-lo a sites maliciosos.
• ●     Não abra arquivos anexados às mensagens, pois normalmente são programas que podem causar danos ao computador ou smartphone.
• ●     Verifique sempre a autenticidade das comunicações que parecem ser da Receita Federal. Lembre-se de que a instituição utiliza principalmente o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site institucional como canais seguros de comunicação.

Dicas para se proteger de golpes
• ●     Verifique a parte final do link. Sites maliciosos costumam “imitar” sites oficiais, mas não podem utilizar o fim “.gov.br”, de propriedade do Governo Federal.
• ●     Observe o texto da mensagem. Golpes costumam apresentar erros na construção de frases, falta de vírgulas e de acento nas palavras.
• ●     Cuidado com o senso de urgência. Mensagens fraudulentas costumam criar um senso de urgência na vítima, para que ela se sinta pressionada a clicar no link ou realizar o que a mensagem pede.

Conheça outros golpes parecidos com o nome da Receita Federal
Fraudes envolvendo o nome da Receita Federal costumam aparecer durante o período de declaração ou restituição do Imposto de Renda.
Em abril, a Receita fez um alerta para outro tipo de fraude parecida: o golpe do "Erro na Declaração do Imposto de Renda”. Nesse caso, os criminosos se aproveitam do período de declaração do IR (encerrado em 31 de maio de 2024) e dizem às possíveis vítimas que há supostos erros em suas declarações. Em seguida, disponibilizam um link malicioso para correção.

Ao clicar em links suspeitos ou fornecer informações em resposta a essas mensagens fraudulentas, as pessoas correm o risco de expor dados sensíveis a pessoas mal-intencionadas.

No ano passado, golpistas praticaram outro golpe semelhante. Segundo a Receita, criminosos enviaram um comunicado falso por e-mail, informando a ocorrência de divergências na declaração do IRPF. Eles alegavam que a declaração estava sob análise.
Para dar veracidade às alegações, os criminosos utilizam a sigla IRPF e se referem às possíveis vítimas como "contribuintes", termos utilizados pelo órgão em sua comunicação.
Por isso, vale reforçar as orientações da Receita Federal.

Por: Serasa

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