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Comportamento.



Publicado em: 11/09/2015

“Nesse momento saia da job description.” Essa foi a resposta de Magui Castro, sócia da Caldwell, uma empresa responsável pela seleção de executivos de alta liderança, à minha pergunta sobre os caminhos que os executivos precisam trilhar em tempos especiais como os de hoje. Dito de outra forma, eu queria saber dela qual a recomendação para quem está na vida corporativa nesse momento complicado, de mudanças constantes, de reinvenção, da filosofia do fazer mais com menos.

Só nesse ano Magui já entrevistou mais de 100 executivos para posições de alta gestão. O desafio, sempre, é encontrar os candidatos mais adequados para cada projeto. "Procuro identificar se o entrevistado tem uma história comprovada de busca pela inovação”, disse ela. “Se é capaz de descobrir oportunidades e fazer acontecer, entregando muito mais do que o seu cargo exige.”

Magui exemplificou assim: “estou falando do executivo que pega uma bola quicando, arredonda, passa a quem de direito ou chuta direto para o gol. Este tem o passe ainda mais valorizado pelas empresas nesse momento”. É o famoso camarada que joga “nas onze” posições (só para manter a metáfora futebolística da Magui). Pois bem. Segundo ela, está cada vez mais difícil encontrar esse ecletismo. Falta paixão. O pessoal se atém ao estabelecido, pensa no bônus imediato, mas não no “extra-bônus” que vem em forma de reconhecimento, promoção, para quem entrega algo diferente.


E este conselho de “sair da job description” não vale apenas para quem está na diretoria ou presidência. Uma recepcionista que, na falta da secretária, ajude o chefe a organizar a agenda ou a preparar uma apresentação, converte-se em forte candidata a uma próxima promoção. Assim como Magui, vi muita gente em empresas cumprindo tabela, no piloto automático, atendo-se apenas às responsabilidades usuais da sua posição.

Se você está se vendo nessa situação, preso ao job description, sem motivação e energia para ir além, sugiro um caminho simples a seguir. Pergunte-se o que, na verdade, o apaixona. Pense naquilo que faz você vibrar e comece a praticá-lo como hobby. Tocar um instrumento, por exemplo. Ou pedalar, aprender a cozinhar, fazer um curso de sommelier, estudar filosofia, psicologia, história da arte... Muitos executivos com quem conversei transformaram sua paixão em hobby e, dessa forma, ganharam energia extra para sair da mesmice nas empresas.

O segredo está em buscar motivação constante. E aplicá-las à equipe. Como o objetivo do jogo corporativo é o resultado entregue, cabe também ao líder estimular seus colaboradores a praticarem algo que os encanta. Seja liberando mais cedo, deixando-os esticar um feriado ou demonstrando interesse em uma nova atividade de alguém da equipe. Os efeitos, segundo Magui, se traduzem em mais engajamento, aumento de inovações e a vontade da equipe de encarar os desafios com um olhar diferente, positivo. Ganha o líder, ganha o colaborador, ganha a empresa. E vencer é sempre bom.

Sergio Chaia foi presidente da Nextel , Sodexho Pass e vice- presidente para a América Latina da Symantec.


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