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Comportamento.



Publicado em: 11/04/2025

Embora a competência técnica seja um ativo valioso, a manutenção de comportamentos tóxicos pode gerar consequências sérias para o clima organizacional
Na prática da liderança, poucos dilemas são tão desafiadores quanto lidar com profissionais que, apesar de entregarem resultados consistentes, agem com grosseria, desrespeito ou insensibilidade. Embora a competência técnica seja um ativo valioso, a manutenção de comportamentos tóxicos pode gerar consequências sérias para o clima organizacional, abalar a confiança da equipe e até provocar a saída de outros talentos.

Não normalize a grosseria — alta performance não justifica má conduta
Um erro comum de muitos líderes é tolerar comportamentos prejudiciais em nome da performance. Mas a longo prazo, esse tipo de tolerância compromete a cultura e fragiliza a credibilidade da liderança. Quando atitudes rudes são ignoradas, a mensagem transmitida à equipe é que resultados importam mais do que respeito — e isso mina o senso de justiça e pertencimento no time.

Converse de forma direta, empática e baseada em fatos
A chave para lidar com profissionais difíceis está no equilíbrio entre firmeza e empatia. O ideal é conduzir conversas individuais, com foco no comportamento e não na personalidade. Mostrar, com exemplos objetivos, como certas atitudes afetam o clima, os colegas e até a reputação do próprio colaborador, pode gerar reflexão sem criar resistência. Líderes eficazes constroem pontes, não confrontos.

Estabeleça limites claros e consequências consistentes
A liderança precisa deixar explícito que, na cultura da empresa, o respeito não é negociável. Isso significa estabelecer expectativas comportamentais claras, acompanhar de perto a evolução e aplicar medidas coerentes em caso de reincidência. Envolver o RH em situações mais complexas e documentar as ocorrências é uma forma de proteger a equipe — e o próprio líder — de injustiças e desgastes futuros.

Crie alternativas de desenvolvimento emocional e relacional
A competência técnica pode ser somada ao crescimento emocional. Oferecer caminhos de desenvolvimento — como feedbacks estruturados, treinamentos em inteligência emocional ou mentorias — mostra que a liderança está disposta a investir na evolução completa do colaborador. Incentivar a autorreflexão e reforçar os ganhos coletivos de uma postura mais respeitosa pode ser um catalisador de mudança.

Líderes eficazes não escolhem entre performance e respeito — eles cultivam ambos. Lidar com colaboradores rudes, mas talentosos, exige coragem, sensibilidade e estratégia. Mas ao preservar a cultura, proteger o time e oferecer caminhos de desenvolvimento, a liderança fortalece não só os resultados, mas também o ambiente onde eles acontecem.

Por: Jefferson Cavalcante




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