AECambuí
Associação Empresarial de Cambuí






QUEM SOMOS | SERVIÇOS | ASSOCIADOS | PROFISSIONAL AUTÔNOMO | EMERGÊNCIA CAMBUÍ | CONTATO
Ligue para AECambui » (35) 3431-2772
» Revista "O Empresário"
» Banco de Currículo
» Últimas Notícias
» Comportamento.
» Comunicação
» Conselhos Úteis
» Consultas Boa Vista Serviço - SCPC
» Finanças ao seu alcance
» Jurisprudência
» Momento Empresarial
» O que é Boa Vista SCPC?
» Serviços Prestados - AECAMBUÍ
» Vida saudável
» Turismo
» Fotos da Cidade
» Fotos dos Cursos
» Memória Viva


VOLTAR
Comportamento.



Publicado em: 06/11/2024

Aprenda a identificar e mudar padrões que atrapalham o diálogo e fortaleça suas conexões pessoais e profissionais

Muitos de nós investimos tempo e dinheiro em aulas e treinamentos para aperfeiçoar habilidades específicas, como tocar um instrumento, praticar esportes ou dominar técnicas de cozinha. No entanto, quando se trata de uma das habilidades mais fundamentais — a comunicação —, geralmente aprendemos apenas por imitação e observação, sem qualquer orientação formal.

Essa abordagem intuitiva pode levar ao desenvolvimento de padrões de comunicação que, ao invés de aproximar, acabam criando barreiras. Raele Altano, explica em entrevista à revista Time, que muitos desses hábitos vêm de influências familiares e sociais, mas podem ser corrigidos com dedicação. “A comunicação afeta todos os aspectos da vida: relacionamentos, carreira, amizade e até nossa confiança”, diz ela. Nesta matéria, exploramos com especialistas oito dos hábitos mais tóxicos na comunicação e como superá-los para construir diálogos mais saudáveis e eficazes.

1 - Fazer a conversa girar em torno de você
Todos buscamos encontrar pontos em comum em uma conversa. No entanto, quando alguém compartilha uma experiência, respondê-la imediatamente com uma história própria pode desviar o foco. Altano sugere que, ao invés de intervir com histórias pessoais, exercite a escuta ativa, como parafrasear o que foi dito ou fazer perguntas.
Se um amigo sempre monopoliza a conversa, Altano recomenda abordar o assunto de forma não combativa: “Notei que quando falo sobre algo pessoal, a conversa muda. Você já percebeu isso também?”

2 - Ficar 'fechado' em situações complicadas
Se você tende a se fechar quando ouve algo que não gosta, talvez esteja usando uma técnica de autoproteção chamada “stonewalling”. Roma Williams, terapeuta, sugere técnicas de regulação emocional, como a prática de comunicar que você precisa de um momento. “Se a pessoa souber que você pretende continuar a conversa mais tarde, ela terá menos chances de se frustrar.”

3 - Interromper frequentemente
O primeiro passo para superar o hábito de interromper é entender sua causa. “Por que estou fazendo isso? Me sinto ignorado? É ego?” reflete Anne Willkomm, professora de comunicação. Aceitar que nem todas as ideias precisam ser ouvidas naquele momento pode ser um bom ponto de partida. Se alguém o interrompe, Willkomm sugere dizer: “Estou interessado no que você tem a dizer, mas gostaria de concluir meu raciocínio.”

4 - Falar excessivamente
Muitas pessoas acreditam que falar muito é sinal de uma boa comunicação, mas isso pode tornar a conversa cansativa. O professor Alex Lyon sugere, se possível, interromper educadamente e pedir ao interlocutor para ir ao ponto. Se você reconhece que tende a ser prolixo, peça feedback a amigos, incentivando-os a interromper caso você se prolongue demais.

5 - Ouvir distraidamente
Ouvir atentamente é uma habilidade rara. Willkomm recomenda colocar o celular longe, fazer contato visual e usar a linguagem corporal para mostrar que você está acompanhando a conversa. Se perceber que alguém está distraído enquanto você fala, um toque de humor pode ajudar a redirecionar a atenção: “Algo interessante no seu telefone? Quer compartilhar?”

6 - Competir na conversa
Algumas pessoas agem como se a conversa fosse uma competição, sempre tentando superar o que o outro diz. Lyon recomenda lidar com essas situações de maneira simples e educada, dizendo: “Fico feliz por você.” Reconhecer seu próprio desejo de "superar" o outro, caso o tenha, pode ajudar a interromper o ciclo de competição.

7 - Apropriação de ideias alheias
Em reuniões, é comum ver alguém repetindo a ideia de outra pessoa como se fosse sua. Willkomm sugere que colegas e líderes chamem a atenção de forma sutil: “Obrigado por resumir o que a Janet disse.” Isso devolve o crédito à pessoa certa sem criar constrangimento.

8 - Oferecer conselhos não solicitados
Às vezes, tudo o que queremos é desabafar e ser ouvidos, mas recebemos conselhos não solicitados. Altano sugere que, se você está no papel de quem escuta, pergunte antes: “Gostaria de ouvir algumas sugestões ou prefere apenas desabafar agora?” Isso respeita os limites da pessoa, que pode aceitar ou recusar a ajuda.

Esses hábitos podem prejudicar as relações e impedir o entendimento genuíno. Refletir sobre nossos padrões de comunicação e fazer ajustes conscientes é um passo importante para melhorar a forma como nos conectamos com os outros.

Por: Exame – carreiras


notícias da mídia Notícias pesquisadas em jornais e sites.

AECambuí - Associação Empresarial de Cambuí
Agência WebSide