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Comportamento.



Publicado em: 04/11/2024

Saber como poupar dinheiro para conquistar objetivos é essencial. E quanto mais cedo começar, maiores são as chances de ter uma vida financeira saudável futuramente.

A maioria das pessoas pensam que falar sobre dinheiro é um assunto da vida adulta, devido as responsabilidades que são designadas à um adulto. Mas na verdade, ensinar as crianças sobre finanças é importante para o seu crescimento, até porque não se trata de apenas conseguir gastar menos do que se ganha, educação financeira envolve também a capacidade de se planejar e de executar tais planos.

A educação financeira é possível começar ainda nas brincadeiras lúdicas, como cédulas de brinquedo, lojinhas ou até mesmo com a tão famosa mesada. A partir disso, a criança consegue entender e escolher o que quer comprar, através de exemplos, sobre o que vale a pena e o que é essencial para um determinado momento, além de ensinar e evitar gastos desnecessários.

Além disso, é através de brincadeiras que a criança pode aprender a lidar também com problemas da vida cotidiana, em pensar em como resolver em vez de ficar reclamando e buscar uma solução. Se uma criança quer comprar um chocolate, ela pode juntar as moedas aos poucos até alcançar seu objetivo. O exercício não apenas treina a paciência, mas também o hábito de poupar.

Como a nova geração de crianças e jovens não sabe mais o que é viver sem estar conectado ao mundo digital, explorar o mundo dos bancos digitais pode ser uma forma de estimular e ensinar sobre educação financeira, já que está inserido em suas realidades de vida.
Segundo a revista Exame, “nos últimos anos, tem crescido o número de fintechs e bancos digitais que exploram o nicho de produtos financeiros direcionados a crianças e adolescentes, uma tendência que parece ser um reflexo da digitalização do setor e do amadurecimento das startups financeiras nacionais”.

“Entre os benefícios oferecidos por esses novos produtos, estão funções de controle de mesada virtual, cartões de débito, cartões de crédito pré-pagos, ofertas de gift cards, opções de investimentos mais seguros, além de outras ferramentas de gestão financeira para públicos que ainda não atingiram a maioridade. Tudo é controlado e supervisionado de perto pelos pais ou responsáveis legais, com notificações constantes a respeito de cada operação realizada”.

Conversar com a criança e explicar a ela a importância de saber gerir o próprio dinheiro é essencial e lembre-se, educação vem pelo exemplo. Mas como qualquer aprendizado, os hábitos não são formados de um dia para o outro, requer tempo. Por isso preparamos algumas dicas que podem ajudar nesse processo:

• Planejamento do futuro:  Ensine a criança a necessidade de poupar uma quantia de todo pagamento que ela receber para atingir algum objetivo importante. Primeiro, pergunte o que ela gostaria de fazer com o dinheiro. Depois, ensine que é preciso anotar o montante que será necessário e a calcular em quanto tempo ele será juntado.
Aprender sobre dinheiro, empreendedorismo, planejamento, sonhos e quanto eles custam,…Tudo isso é uma boa oportunidade para mostrar às crianças que a família está se planejando para o que vem pela frente.

• Faça pagamento e ensine gestão do dinheiro: Mesada, semanada ou quinzenada, o nome e a frequência variam de acordo com a idade da criança. O recomendado é que crianças mais novas não recebam todo o dinheiro de uma vez, pois são mais impulsivas e não têm noção de tempo. O importante é a criança entender que o dinheiro deve durar, pelo menos, até determinada data, que é quando ela receberá outra quantia novamente;

• Acompanhar e incentivar: Dê autonomia para elas usarem o dinheiro, mas é extremamente importante ter um acompanhamento do dinheiro acumulado, assim é possível orientar e mostrar os caminhos possíveis para fazer com ele para que a criança vá aprendendo até ganhar maturidade o suficiente para tomar suas decisões sozinhas;

• Falar sobre frustração: Vai ter dias em que eles não vão ter o dinheiro suficiente para algo ou para tudo o que querem, e que está tudo bem. Mostrar que isso também acontece com as pessoas na vida adulta, mas para elas não desistirem, continuarem com o projeto. Aproveite para deixar clara a diferença entre querer e precisar, dessa forma, a criança vai aprender o que é prioridade na hora de gastar o dinheiro;

• Evite desperdício: Mostre que desperdiçar é perder dinheiro, além de ser uma prática com alto custo ambiental e mesmo social. Por isso, ensine a criança a dizer “não” ao desperdício de energia, água e comida. A criança deve aprender a cuidar e a zelar de tudo o que tem, seja dinheiro ou não;

• Forneça leitura sobre o tema: Leituras também são importantes, afinal, trata-se de um conhecimento, que pode ser aprimorado tanto com a prática como por meio da teoria. Procure livros que sejam recomendados para a faixa etária do adolescente ou mesmo da criança;

• Ensine a doar: A doação, neste caso, funciona como um aprendizado para não acumular objetos, roupas e brinquedos, que podem ter um uso melhor do que ficar no fundo do armário. Esse hábito evita que a criança se torne um adulto egoísta e consumista, que junta sem necessidade e não sabe dividir. Mostre à criança quem irá se beneficiar da doação feita por ela e diga que essa ação terá valor e impacto positivo na vida de outra pessoa;

• Mostrar a realização do trabalho: Fale sobre os resultados do seu trabalho e a realização que ele pode trazer, começando pela sensação gostosa de ganhar o próprio dinheiro e poder realizar sonhos, por exemplo. Muitas vezes as crianças se interessam por vender coisas como brinquedos, comidinhas. É uma oportunidade também para incentivar o empreendedorismo.

Ao ser educada desde cedo, a chance de uma criança se tornar um adulto financeiramente responsável é muito maior. Levando em conta que os aprendizados passam de geração para geração, formaremos ao longo dos anos, jovens com futuros mais estáveis e preparados para desafios.

Por: Administradores


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