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Comportamento.



Publicado em: 22/03/2024

Certamente você já conheceu, ou pelo menos ouviu falar, naqueles profissionais que entram em uma empresa como Office boy e chegam à Presidência, graças única e exclusivamente ao seu esforço e competência? Para a geração de profissionais anterior à nossa, essas histórias eram sinônimos de uma carreira de sucesso.
Mas para nós, profissionais modernos, como é possível ocupar um cargo tão alto sem uma pós-graduação, MBA, sem estágio no exterior ou sem falar inglês fluentemente? E que habilidades e competências esse profissional tinha para fazer uma carreira tão brilhante? É inegável que o mundo de 30 ou 40 anos atrás, quando muita gente fazia carreira dessa forma, era bem menos complexo que o de agora.
Hoje, o profissional que sonha com o sucesso já tem que começar a carreira com diploma superior, pelo menos um idioma estrangeiro, domínio de ferramentas de informática e uma lista enorme de outras competências.

O fato é que, assim como as empresas precisam ser altamente competitivas para ter bons resultados, os profissionais que desejam ser bem-sucedidos também fazem de tudo para se manter competitivos. Mas será que, nessa ânsia de ser superqualificados, supercompetentes e superdiferenciados, não estamos complicando demais as coisas? Para mim, as pessoas é que complicam o sucesso, a começar pela forma como definem o que é ser bem-sucedido. Elas olham para o executivo famoso, que dá entrevistas e palestras, e concluem: isso é sucesso. Olham para o diretor de sua empresa, que tem o respeito de todos e poder de decisão, e suspiram: isso é sucesso. Passam então a perseguir os mesmos resultados alcançados por seus “modelos”.

Uns poucos conseguem chegar lá mas, em vez de ouvir os sinos tocar e sentir o êxtase que sempre sonharam, acabam arcando somente com o peso da responsabilidade em assumir cargos tão altos e posições tão estratégicas. Por isso é que eu digo: a definição do que é sucesso não deve vir de fora de você, mas partir de dentro. E um dos caminhos que pode levá-lo ao encontro do sucesso, é o que lhe desperta os sentimentos da paixão e da relevância!Em nosso íntimo, sabemos o que tem a ver conosco. É preciso que deixemos de lado os modelos de sucesso dos outros e nos autoquestionar: “Se eu não tivesse que me preocupar com dinheiro, onde gostaria de estar?

O que me faz feliz? O que eu quero de verdade para mim?”. Ao perseguir o que nos provoca os sentimentos da paixão e da relevância, estamos seguindo a trilha do nosso propósito, a tarefa que viemos desempenhar neste mundo. Para a pessoa apaixonada pelo que faz, o sucesso acontece porque ela é intimamente motivada a vencer as dificuldades e encontra satisfação a cada passo de sua trajetória. Para alguém assim, o sucesso não é uma meta a ser alcançada, mas uma conseqüência natural de seu desenvolvimento.

Outra coisa que complica o sucesso é ter a expectativa de que tudo irá acontecer de acordo com o que planejamos para a carreira. É claro que precisamos ter um projeto para o sucesso e um objetivo a atingir, mas também não podemos nos prender a esse script. Precisamos nos adaptar às circunstâncias e, apesar delas – ou mesmo com elas – tocar nosso projeto. Costumo dizer que distanciar-se da situação é como sobrevoar o congestionamento de helicóptero: você sai do caos, vê a extensão dele e enxerga possíveis saídas. Como você pode ver, o sucesso é simples, é saber fluir! Há alguns anos, escrevi um livro chamado A Vida Não Precisa Ser Tão Complicada, onde comparo a vida ao mar e suas ondas.

Tanto no mar como na vida definimos uma direção a seguir, mas não podemos controlar o aparecimento dos desafios e das oportunidades (as ondas); em vez disso, temos de saber reconhecê-los, aproveitá-los, fluir com eles. A ciência do fluir é a mesma tanto no mar como na vida – e por extensão, também na questão do sucesso profissional. Não basta acumular um caminhão de habilidades, competências e objetivos, que é o que todo mundo pensa. É preciso, antes de mais nada, saber escolher a onda que tem a ver conosco e fazer as manobras necessárias para seguir com ela, adaptando-nos à correnteza. Isso é fluir, isso é viver, isso é sucesso, isso é ser feliz!

Por Leila Navarro, palestrante.


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