Às vezes, nem nos damos conta que não estamos conduzindo nossa própria vida, que há tempos deixamos outra pessoa fazer isso por nós. Ou o contrário também pode estar acontecendo, pode ser que nós é que estejamos conduzindo a vida de outra pessoa.
Disfarçamos essa coisa de muitos modos, e todos os jeitos têm a finalidade de justificar nossa dependência, ou nossa imposição sobre o outro. Sem a intenção, que não seja a de ajudar, decidimos as vidas de outras pessoas: qual melhor carreira para ela, que rumo ela tomará, se deve casar (e com quem) ou continuar solteira, etc. Em outra situação, somos nós que esperamos que outros digam o que devemos fazer.
E as nossas vontades, nossas próprias ideias, onde estão? Por medo, evitamos expô-las e confrontar; por comodismo, fingimos que não possuir competência para tomar decisões por nós mesmos.
O fato é que se as rédeas não estiverem nas suas mãos, vão estar nas mãos de outra pessoa. Se você não conduzir a sua própria vida, alguém vai fazer isso por você. E pode ser que não seja alguém tão bem intencionado quanto seria um pai ou mãe que decide pelo filho, que mesmo estando errados, não faz por mal, embora o resultado não seja tão bacana assim.
Outro tipo, com outros interesses, seja a mídia, um lider religioso ou politico, ou quem sabe um “parceiro”, pode tomar posse da sua vida, te conduzir para aonde queira ele, mas sempre com intenção de favorecer a ele, jamais a você.
Nesse vídeo de dois minutos e meio, a filosófa profª Lúcia Helena Galvão, faz uma explanação sobre o mal de não se guiar pelas próprias ideias e se deixar ser conduzido pelos outros.
“Porque não pensem vocês que se você não planejar a sua vida, ela não vai somar em alguma direção; isso é uma ingenuidade, porque se você não está planejando a sua vida, alguém está. Ela vai ser útil para alguém se não estiver sendo para você.”
Por: Pensar Contemporâneo
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