“Ser popular ou talentoso não significa que você seja inteligente.”
Você pode ser popular, talentoso e esperto, mas isso não significa que tenha inteligência. Como conta Marcel Schwantes para a revista Inc., esse é o tipo de sabedoria que começa e termina com caráter, intuição e integridade — e não com QI ou mais conhecimento ou expertise.
Quais escolhas você vê pessoas inteligentes fazendo? Bem, se você é uma delas, você concordaria com Schwantes que as práticas a seguir são comuns no seu dia a dia. O que você acha?
Elas buscam “mentores reversos”
Claro, livros, seminários, aulas e similares ajudam, mas pessoas inteligentes ampliam seu conhecimento para além do campo intelectual. Uma pessoa inteligente também é esperta o suficiente para absorver a sabedoria dos outros, reconhecendo que eles mesmos não sabem de tudo. Schwantes cita, ainda, uma frase inspiradora: se você é o mais inteligente da sala, você está no lugar errado.
Metaforicamente, quem é inteligente se vê como um peixe pequeno no grande lago da vida. Procura estabelecer conexões e compromissos para aprender como fazer coisas novas - e legais. Isso inclui encontrar um mentor reverso. Por anos, pensamos em mentores como pessoas mais velhas e experientes. E isso é apropriado, já que sempre haverá um papel para esse tipo de orientação.
Mas, na era das mídias sociais, pessoas inteligentes estão em vantagem ao aproveitarem para aprender com esses mentores reversos. Eles podem ser jovens e menos experientes, mas sabem tudo de tecnologia e estão familiarizados com terrenos ainda desconhecidos.
Quem é inteligente está aberto a novas ideias, e eleva os relacionamentos com seus mentores reversos a uma estratégia de trabalho. E, se você é um chefe, saiba que, quando gestores procuram ouvir os millennials para obter uma perspectiva mais moderna, a nova geração adora.
Elas tomam cuidado com o que falam
Há um velho ditado que diz: “Palavras satisfazem a mente tanto quanto a fruta o estômago. Uma boa conversa é tão gratificante quanto uma boa colheita”. Muitos conflitos, confusões e desentendimentos vêm das nossas palavras e da forma como nos comunicamos.
Pessoas inteligentes são cuidadosas com o que falam, dão bons conselhos, não se contradizem e querem o melhor para os outros. Quando fazem isso, recebem muito mais em troca.
São autoconscientes
A autoconsciência pode te dizer em quais relações investir e quais pessoas procurar para pedir conselhos. Se eles estão almoçando com alguém que fala mal de outras pessoas, os inteligentes serão suficientemente intuitivos para saber que eles podem ser os próximos dessa lista — então, eles vão embora.
Quem é inteligente tem consciência que as “panelinhas” formadas no trabalho podem levar rapidamente a um ambiente tóxico e, consequentemente, a uma mancha em sua reputação. Os sábios usam a autoconsciência para reconhecer esses campos minados.
São, provavelmente, introvertidos
Se você cresceu sendo aquela criança “esquisita”, quieta, tímida, nerd e ansiosa, é possível que você seja especial e nem saiba disso. Segundo o Gifted Development Center, nos Estados Unidos, 60% das crianças prodígios são introvertidas. Pesquisas mostram também que mais de 75% das pessoas com QI acima de 160 são introvertidas.
São curiosos
Albert Einstein disse uma vez: “Não tenho nenhum talento especial, apenas uma ardente curiosidade”.
Segundo estudo da Harvard Business Review, as pessoas com um maior quociente de curiosidade (CQ, na sigla em inglês) têm ideias mais originais, e esse modo de pensar faz com que elas sejam mais capazes de adquirir conhecimento durante a vida. O CQ é “a ferramenta mais moderna para produzir soluções simples para problemas complexos”.
São ouvintes natos
Saber ouvir não é uma das habilidades mais ensinadas na liderança, mas é a mais utilizada. Como apontam estudos, passamos de 70% a 80% de nossos dias em alguma forma de comunicação — e, deste tempo, 45% é gasto ouvindo.
Enquanto muitos presumem que são bons de ouvido, pesquisas confirmam que a maioria de nós não é. Quando você fala com seu chefe, colegas de trabalho ou clientes por 10 minutos, você provavelmente presta atenção a menos da metade da conversa.
Quem é inteligente sabe disso. E aproveita sua habilidade para escutar os outros para resolver problemas, construir laços de confiança e ganhar o coração e a cabeça dos demais.
Por: Época Negócio notícias da mídia Notícias pesquisadas em jornais e sites.