Muito se fala sobre a relação entre razão X emoção, mas, como podemos equilibrá-las? Como saber quando é o momento de deixar uma ou outra se sobressair e falar mais alto? Essas são perguntas comuns e que não têm respostas simples. Cada indivíduo vai aprendendo e encontrando dentro de si maneiras de encontrar esse equilíbrio.
De qualquer forma, existem certos tipos de atitudes que podem auxiliar nesse processo. E é exatamente sobre elas que falaremos ao longo do artigo. Continue lendo para entender melhor como razão e emoção funcionam e, assim, descobrir como equilibrá-las dentro de si.
Razão X Emoção: qual a importância de buscar o equilíbrio?
Encontrar o equilíbrio entre razão e emoção é fundamental para viver com leveza e tomar boas decisões. Sem isso, corre-se o risco de agir de maneira intempestiva, deixando as emoções se sobressaírem, ou ser racional demais, deixando de desfrutar da grandeza dos sentimentos.
Quando se encontra o equilíbrio entre o lado racional e emocional fica mais simples tomar decisões com maiores chances de sucesso. Lembrando que não há garantias de que o que se deseja irá acontecer, entretanto, o fato de pensar de forma equilibrada fará com que as probabilidades positivas aumentem.
Nós precisamos tanto da razão quanto da emoção para fazermos boas escolhas. Em uma situação profissional, por exemplo, é interessante que a razão se sobressaia, pois precisará considerar as possibilidades e optar por aquela que trouxer os melhores resultados. Já em uma circunstância de perigo é a emoção que irá te proporcionar os recursos que precisa para agir rapidamente e se proteger.
7 Dicas para equilibrar razão e emoção
Agora que entendeu a importância do equilíbrio entre razão e emoção, confira algumas dicas que podem te ajudar a equilibrá-las. Vale lembrar que se trata de um processo contínuo e que os resultados não irão aparecer do dia para a noite. Portanto, siga em frente e aprenda com cada experiência.
1. Reconheça suas emoções
Em primeiro lugar, é importante que aprenda a reconhecer as suas emoções. Parece óbvio saber quando se está feliz, triste, irritado ou ansioso, mas a verdade é que nem todos se dão conta dos estados emocionais nos quais se encontram. Se observe e verifique se esse é o seu caso, se for, saiba que é tudo questão de treino.
2. Evite tomar decisões quando estiver sob forte emoção
Existe um conselho bastante popular que diz que não devemos prometer nada quando estamos muito felizes. E realmente, esse pensamento tem fundamento porque, quando estamos tomados pela euforia, tendemos a enxergar as coisas de forma diferente do habitual. Por isso, evite ao máximo fazer escolhas importantes quando estiver feliz demais, triste, irritado, prefira esperar para refletir com calma a respeito.
3. Faça listas de prós, contras e riscos de uma decisão
Se precisar tomar uma decisão importante, faça uma lista separando os prós, os contras e os riscos. Assim, conseguirá ter uma visão mais clara dos possíveis cenários e optar por aquele que parecer mais interessante. Acredite, anotar esses pontos faz com que tudo fique muito mais simples do que se deixar apenas os pensamentos fluírem a respeito.
4. Encontre formas de gerenciar as emoções
Na primeira dica falamos sobre a importância de reconhecer as suas emoções. A partir do momento em que conseguir fazer isso poderá utilizar formas de gerenciá-las. Embora cada indivíduo tenha os seus próprios recursos, de maneira geral, existem algumas atividades que funcionam para todos.
Praticar uma atividade física é ótimo para aliviar a raiva e o estresse. Assim como exercícios de respiração e atividades manuais, que requerem atenção ajudam no controle da ansiedade, além disso, o desenvolvimento da Inteligência Emocional pode ser outro recurso de extrema valia nesse sentido. Experimente algumas opções e eleja aquelas que irá utilizar nos momentos de necessidade.
5. Escreva sobre o que estiver sentindo
A escrita terapêutica é uma atividade bastante positiva, que pode auxiliar muito para encontrar o equilíbrio entre razão e emoção. Você pode manter um diário em que irá escrever o que está sentindo. Mas faça isso sem julgamentos, tanto do conteúdo quanto da escrita. Lembre-se que a ideia é apenas colocar as ideias do papel, portanto, não se preocupe com perfeição.
6. Compreenda seus padrões de comportamento e pensamento
Cada indivíduo tem padrões de comportamento e pensamentos que foram criados ao longo de sua vida. A educação, a propensão genética e a cultura são os principais fatores que influenciam a forma como reagimos às emoções. Compreender esses padrões te dará uma visão mais ampla sobre quem você é.
Aqui também vale manter registros com as informações que identificar. Eles te ajudarão a se compreender e criar um verdadeiro mapa de como as emoções se manifestam em seu comportamento.
7. Encontre um meio termo entre razão e emoção
No fim das contas, o melhor a fazer é sempre buscar um meio termo. Assim, poderá desfrutar do melhor que a razão e emoção podem te proporcionar. Para entender melhor, observe o seguinte exemplo: você recebe uma proposta de emprego em outra empresa, se for pensar apenas racionalmente, irá se concentrar no salário e nos benefícios oferecidos.
Mas, será que apenas isso importa para tomar essa decisão? É importante considerar também o lado emocional, se questionando como se sentiria emocionalmente com essa mudança de trabalho. Assim, colocando os dois lados na balança, conseguirá fazer a melhor escolha dentro do que acredita e deseja para si.
Sua vida é sua, assim como suas decisões, mas essa liberdade tem seu preço, que são os riscos. Portanto, desfrute da sua independência e mantenha sempre atenção em relação à razão e à emoção, para se certificar de que nenhuma delas está ultrapassando os limites.
O famoso escritor Oscar Wilde tem uma citação que diz: “Não quero ficar à mercê das minhas emoções. Eu quero usá-las, apreciá-las e dominá-las”. Acredite, você também pode desfrutar, apreciar e dominar as suas emoções, mas, para isso, precisa se conhecer e entender como elas se manifestam em seu interior. Então, a partir desse momento irá assumir o controle sobre a sua história.
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Por: Kay Mosk
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