“Você com certeza já sofreu com a procrastinação. Mais complicado do que procrastinar é lidar com as consequências da procrastinação: 20% dos brasileiros são procrastinadores crônicos, e isso leva a sentimentos relacionados à ansiedade e culpa.
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Vamos pegar o exemplo do sentimento de culpa, principalmente no contexto do distanciamento social exigido pela pandemia. Quantas vezes você se sentiu culpado nos últimos meses? Este sentimento de culpa é seu ou é resultado da expectativa de outras pessoas? Você realmente procrastinou ou apenas não conseguiu cumprir todas as tarefas?
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E se você pudesse usar a procrastinação a seu favor? E se ela não precisasse ser eliminada? Se você procrastina para concluir um relatório de vendas, investigue a fundo, provavelmente vai descobrir que o relatório não tem trazido retornos estratégicos. Talvez você ou sua equipe não estejam vendo sentido na tarefa e por isso ela está sendo procrastinada. É preciso parar de rotular as ‘situações padrão’ e realmente entender o que está acontecendo. No caso da procrastinação, talvez seja mais importante compreender do que eliminar.
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Por tudo isso, vamos encarar a procrastinação não como um defeito, mas como um convite: em vez de lutar contra, esteja aberto a um diálogo de alto nível. Será que chegou a hora de mudar?
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Ao invés de fazer listas do que você não conseguiu fazer, olhe para o que você está fazendo. Entenda em que você coloca a sua energia ativa e o porquê de tudo isso. Não se lamente, opte por desvendar. Tenho certeza de que você vai se surpreender.”
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Por: Anne K. do Instituto K.
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