“É algo que muitos de nós lidamos todos os dias, com frequência, sem nem perceber: um sentimento de falta de tempo.
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Conhecemos bem o sentimento de ter muito o que fazer, mas não ter tempo o suficiente para terminar.
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Isso é verdade não só no trabalho - onde temos muitos projetos, reuniões, emails, tarefas administrativas - mas também nas nossas vidas pessoais. Queremos fazer exercícios, comer bem, aprender algo novo, sair com os amigos, ler um milhão de livros, ficar por dentro dos podcasts, notícias, acompanhar quem a gente gosta e outras pessoas interessantes nas redes sociais, tudo isso enquanto buscamos espaço para a calma.
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Como podemos dar conta de tudo isso em um tempo que é claramente limitado? Como podemos englobar tudo o que queremos fazer, sonhos, tarefas e afazeres em tão pouco tempo?
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Uma solução é diminuir as tarefas: simplificar, cortar coisas da vida, fazer menos. Outra resposta é terceirizar: contratar um time, delegar tarefas. Todas essas são boas opções.
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Mas para realmente controlar a falta de tempo é necessário uma mudança de pensamento. Temos que reconhecer o sentimento em vez de tentar estabelecer uma logística. Organizar a logística (os comos e os porquês) não vai mudar a sensação. Ela vai continuar ali até que a gente realmente lide com ela.
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O problema não é o fato de termos pouco tempo - todos nós temos a mesma quantidade de tempo todos os dias. É possível que tenhamos coisas demais para fazer.
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Nós queremos mais e mais, e não estamos satisfeitos em fazer aquilo que realmente dá pra fazer no tempo disponível.
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Tudo o que podemos fazer é uma coisa de cada vez. O que temos é este momento, este dia.
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E isso é o bastante.
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Nós podemos fazer uma coisa e ser incrivelmente gratos porque podemos fazer esta única coisa.”
Por: Leo Babauta
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