As temperaturas caíram em São Paulo nesta semana. Com o tempo frio do inverno, acordar de manhã para trabalhar — mesmo para quem está em home office — não é fácil. E a ciência pode ter uma possível resposta para isso.
Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que a espécie de inseto mosca-das-frutas têm uma espécie de antena que passa informações sobre a temperatura gelada para o cérebro. Essa informação inibe os neurônios responsáveis por manter as moscas acordadas, principalmente de manhã. O que aumenta o sono (e a preguiça) na hora de acordar com o frio rangendo os dentes.
O mesmo pode acontecer com os humanos. “Ao estudar o comportamento dessas moscas, nós conseguimos entender melhor como e por que a temperatura é tão crítica para regular o sono”, afirmou o professor de neurobiologia A Faculdade de Artes e Ciências Judd A. e Marjorie Weinberg, Marco Gallio.
Nas moscas, os principais receptores de informação fazem parte de um grupo pequeno de neurônios que integram uma rede maior que controla os ritmos de atividade e sono — quando esfria, as células alvo, que geralmente são ativadas durante a a manhã, desligam. Por isso a tarefa de acordar cedo no frio se torna mais complicada.
Essa mudança ocorre quando a chamada “temperatura de zona de conforto” das moscas é alterada. Para os seres humanos, criaturas que estão acostumadas também a certos padrões de comportamento, o mesmo pode acontecer, uma vez que a temperatura ideal estão intimamente ligadas a indução e a manutenção do sono.
Então, da próxima vez que você sentir dificuldade em levantar da cama não se sinta mal — é puramente ciência. notícias da mídia Notícias pesquisadas em jornais e sites.