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Publicado em: 27/01/2020

Em vez de fazer promessas, por que não tomar algumas atitudes para provocar mudanças reais no seu ano novo? Afinal, 2020 está apenas começando e essa é a época ideal para repensar hábitos - incluindo a sua relação com o dinheiro.

Existem alguns questionamentos necessários para perceber se você é a maior vítima do seu descontrole monetário. Afinal, seu dinheiro pode proporcionar situações de consumo e satisfação momentânea, ou permitir que você alcance metas maiores e tenha uma vida mais confortável.

Acompanhe os pontos a seguir, siga nossas dicas e deixe a desorganização financeira no ano que terminou.

1 - Comece a viver abaixo, e não acima, da sua renda

Se o seu custo de vida é maior do que seu salário, é sinal de que sua relação com o dinheiro não vai nada bem. Foram os gastos que cresceram ou sua renda que caiu? É um momento de dificuldades, você exagerou no consumismo ou é um cenário persistente há algum tempo?

Além de abordar a relação com o dinheiro, tentar viver abaixo da sua renda, e não acima, muitas vezes significa uma grande mudança de estilo de vida. Mas ela será necessária para ter as finanças sob controle e voltar a fazer planos para o futuro, ao invés de assistir seu dinheiro ser devorado por compras, juros e dívidas.

Para começar essa mudança, é preciso fazer um exercício de visualização. Neste texto do Valor Investe, sugerimos 10 passos para organizar sua vida financeira, que têm início por colocar em uma tabela (do Excel, Google Drive ou papel mesmo) todos os seus ganhos e gastos dos últimos três meses.

A coluna dos ganhos terá salário líquido, rendas extras fixas, vale-alimentação, etc. Em seguida, crie colunas para os gastos dos três meses mais recentes, que serão preenchidas a partir dos extratos bancários, faturas de cartão, boletos, contas e carnês, com destaque para as despesas essenciais (aluguel, condomínio, financiamento, escola dos filhos, etc.). Vasculhe os extratos e faturas para listar também o que foi gasto com alimentação, lazer, compras e outros.

Essa é a melhor forma de enxergar para onde está indo o seu dinheiro. Ver o quanto da sua renda é destinada a supérfluos, escorregadas de consumo e gastos desnecessários pode ser um choque. Ao mesmo tempo, é daqui que você vai partir para mudar suas atitudes.

2 - Informe família e amigos sobre essa realidade

Mudar hábitos de consumo e sua relação com o dinheiro vai afetar a forma como você convive com família, amigos e colegas. Mas isso não precisa ser negativo.

Para quem está mais distante, é mais fácil negar certos convites: o almoço com o pessoal do trabalho no restaurante mais caro sem motivo especial, o happy hour semanal, o café e sobremesa depois da refeição, etc. É só comentar que você está economizando nos pequenos gastos. Ninguém vai insistir.

Já com a família, especialmente pais, companheiros e filhos, é necessário abrir o jogo e mostrar que vai ser preciso mudar hábitos e, dependendo do caso, até coisas mais drásticas, para fazer todas as contas caberem no orçamento.

As mudanças mais drásticas serão importantes caso o descontrole financeiro e as dívidas sejam um cenário persistente já há alguns meses, e não um problema momentâneo. Vai ser preciso pensar em alugar um imóvel mais barato, mudar os filhos para escola pública ou com mensalidade mais baixa, renegociar financiamentos, desfazer-se de bens mais valiosos, como carro e moto, vender outros itens para garantir dinheiro em mãos.

O essencial é deixar claro que a mudança de atitude será benéfica para todos no médio e longo prazo. Cortar excessos e reduzir o consumismo é uma forma prática de sair das dívidas, passar a estabelecer metas e realizar planos no futuro.

Você pode começar por aqui: oito dicas para deixar de gastar dinheiro à toa.

3 - Organize suas dívidas

Depois da visualização dos ganhos e gastos, é hora de listar todas as dívidas atrasadas: boletos, mensalidades, faturas do cartão, empréstimos, negociações, entre outros.

O corte dos excessos e conscientização do consumismo vão ajudar a controlar os gastos, porém, para ter dinheiro em mãos e poder de negociação para quitar as dívidas mais urgentes, pode ser preciso vender algum bem mais valioso ou um sacrifício para fazer renda extra mais imediata. Avalie as possibilidades.

Comece pelas dívidas mais urgentes, que podem desestabilizar a vida da família, como atrasos das contas de água, luz e gás. Entre em contato com as empresas e negocie o parcelamento para evitar cortes.

Em seguida, prepare propostas de pagamento para outras contas atrasadas. Ao procurar a imobiliária, o condomínio, a escola dos filhos ou outro credor, apresente sua proposta e, se possível, ofereça para pagar a primeira parcela imediatamente. É a melhor maneira de demonstrar seu compromisso em quitar a dívida.

4 - Elimine o cheque especial e os juros do cartão

O próximo passo é sair das dívidas mais caras do mercado: cheque especial, rotativo do cartão e crédito para negativados. Considere trocá-las por opções com juros mais baixos, negociando com seu banco. E até organizar sua vida financeira, cancele cartões e reduza limites ao mínimo possível.

Lembre-se que cheque especial não é anexo da conta corrente. Não é nada saudável esperar o salário cobrir o especial e passar o mês todo afundando cada vez mais no lado vermelho da conta até a próxima data de pagamento.

Da mesma forma, não pague uma compra no cartão de crédito se você não puder fazer o mesmo no débito, ou o cenário do cheque especial vai se repetir. Se bem utilizado, o cartão é uma ótima ferramenta na visualização dos pequenos gastos do dia a dia, que podem ser acompanhados no aplicativo da instituição ou do banco, e ainda acumular pontos e milhas nos programas de fidelidade. Leia mais aqui sobre como ter seu cartão como aliado das finanças.

5 - Corte os excessos e controle o consumismo

Ao listar todos os gastos dos últimos três meses, não há quem não se assuste com a soma dos valores das pequenas coisas. Todos os pedidos de comida nos aplicativos, as viagens de táxi e carros de aplicativos, as mensalidades dos serviços de TV, música e jogos, os cafés e as comprinhas fazem uma enorme diferença no total.

Controlar a impulsividade é essencial para organizar a vida financeira. Se qualquer saída vira um momento de compras, é preciso ter consciência do sugestionamento do consumo.

Evite situações como andar em shopping center e ruas de comércio. Supermercado, somente com lista do que é realmente necessário. O mesmo vale para e-mails de lojas e notificações dos aplicativos de compras. Cancele as mensagens e desative os alertas no celular.

Se você realmente precisa ou quer fazer uma compra, tenha certeza de que ela cabe no seu orçamento ou programe-se para efetivá-la como uma meta de curto ou médio prazo. Pesquise e compare preços, negocie com o vendedor, procure cupons online de desconto, serviços de recompensa e de cashback.

6 - Estabeleça metas de consumo e de vida

Definir metas é uma forma prática de manter o foco nas coisas importantes para você, sejam os desejos de consumo, como comprar um novo smartphone ou trocar de carro; as realizações, como fazer uma viagem com a família ou pagar os estudos dos filhos; ou planejar uma aposentadoria com conforto.

A primeira dica é estabelecer suas metas de curto, médio e longo prazos da forma mais objetiva possível, com período e o valor planejado. Depois da ajuda da família para sair das dívidas, esse foco motiva a todos para seguir reduzindo gastos e controlando o consumismo em nome de objetivos maiores.

Depois das dívidas pagas, negociadas e encaixadas no orçamento, uma parte do dinheiro do mês vai ser poupado e investido - e as metas entram aqui. Defina os aportes mensais ou semestrais necessários para chegar à meta. Os valores podem ser aplicados em um investimento seguro e compartilhados com todos os envolvidos, que vão acompanhar a evolução.

7 - Comece a investir e a pensar no futuro

Uma relação saudável com o dinheiro vem de noites bem dormidas, sem preocupações com dívidas, e de tudo que o planejamento financeiro pode proporcionar para você e sua família.

Com as dívidas pagas ou organizadas, comece sua reserva de emergência. Especialistas em finanças pessoais defendem o equivalente a, pelo menos, três meses de renda reservados. Os bons investimentos para a reserva são os que oferecem segurança e liquidez, ou seja, permitem o resgate do dinheiro a qualquer momento.

Com a reserva criada, você pode começar a diversificar seus investimentos para alcançar suas metas ou escolher produtos com um pouco mais de risco ou vencimento mais distante, em nome de maior rentabilidade. Assessores financeiros das plataformas de investimento vão ajudar a montar uma carteira ideal para o seu perfil, para suas metas e para seus objetivos de vida.

Essas são algumas atitudes para estabelecer uma relação mais saudável com seu dinheiro, em que ele não é razão para sua falta de sono: é o que proporciona a realização dos seus sonhos.
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