AECambuí
Associação Empresarial de Cambuí






QUEM SOMOS | SERVIÇOS | ASSOCIADOS | PROFISSIONAL AUTÔNOMO | EMERGÊNCIA CAMBUÍ | CONTATO
Ligue para AECambui » (35) 3431-2772
» Revista "O Empresário"
» Banco de Currículo
» Últimas Notícias
» Comportamento.
» Comunicação
» Conselhos Úteis
» Consultas Boa Vista Serviço - SCPC
» Finanças ao seu alcance
» Jurisprudência
» Momento Empresarial
» O que é Boa Vista SCPC?
» Serviços Prestados - AECAMBUÍ
» Vida saudável
» Turismo
» Fotos da Cidade
» Fotos dos Cursos
» Memória Viva


VOLTAR
Últimas Notícias


Publicado em: 02/01/2020

Em um ano que promete crescimento e oportunidades, saiba como você e sua organização podem se diferenciar para ter êxito
Mais comentadas

As estratégias que apresentamos a seguir podem parecer já conhecidas para alguns leitores. De fato, elas não representam nenhuma novidade para os mais atualizados. São, inclusive, estratégias que tem comprovadamente trazido resultados superiores para profissionais, executivos, gestores e organizações ao longo dos últimos anos.

Porém, com base nos cenários que tem se configurado a partir do final desta segunda década do Século XXI e com base nas tendências para o início da próxima década, pode-se sugerir que estas 7 estratégias aqui elencadas, estão mais do que nunca, em ascensão e serão determinantes para o sucesso no próximo ano, e seguintes.

Assim, relacionamos estas estratégias que acreditamos poderão orientar gestores, executivos, empreendedores e organizações para vencer e prosperar em 2020.


As 7 estratégias para vencer em 2020 são as seguintes:





1. Crie e sustente um propósito

"O ponto de partida de todo sucesso está na definição de um propósito", escreveu Napoleon Hill, influente autor norte-americano de vários best-sellers motivacionais. Enquanto você ou sua organização não tiver e sustentar um propósito claro e especifico para sua vida ou seu negócio, irá dissipar sua energia e dispersar recursos e pensamentos sobre diversos assuntos, áreas e direções, o que em nada contribuirá para a conquista do sucesso, mas ao contrário o levará à indecisão, à insegurança, e consequentemente, ao fracasso.

Muitas pessoas e organizações não tem objetivos e metas claras, específicas e atingíveis para o ano novo. Pior, não tem um propósito claro e específico para sua vida ou negócio. Se quisermos chegar a algum lugar na vida, é imperativo que tenhamos um propósito claramente definido!

Para onde estamos indo? O que realmente é importante para mim? Tenho uma visão clara do que busco na vida?

Para que existimos? Qual é o nosso significado para o mundo?

Estas perguntas ajudam a definir o propósito de uma pessoa ou organização. Em seu livro “As 16 Leis do Sucesso”, Napoleon Hill conta que Henry Ford tinha como propósito "popularizar o uso do automóvel". Se analisarmos outros empresários de sucesso, como Bill Gates, Jorge Paulo Lemann ou Luiza Trajano, veremos que todos formularam um propósito claro e específico.

Ao longo de vinte anos, Hill estudou mais de 16 mil pessoas e chegou a conclusão que 95% não obtiveram desempenho satisfatório na vida e que apenas 5% alcançaram sucesso, não apenas porque possuíam um propósito, mas também um plano claro e específico para executá-lo.

Assim, não basta ter um propósito, é preciso sustentá-lo por meio de estratégias, programas e ações integradas em todos os níveis da organização, engajar as pessoas, desenvolver a cultura corporativa e alinhar as métricas e os controles. Poucas empresas conseguem fazer isso eficazmente. Tratamos mais deste assunto no artigo: https://administradores.com.br/artigos/empresas-com-proposito-tem-colaboradores-mais-engajados

Assim, no próximo ano, procure ser relevante, promova impacto e faça a diferença!

2. Tenha empatia e foco na experiência do cliente

“O propósito de uma empresa é criar um cliente”, disse Peter Drucker. Todos sabemos que o cliente é o centro de lucro do negócio. Sem ele, a empresa não existe. Ora, se é assim, por que alguns clientes se sentem tão maltratados?

Infelizmente, o "Princípio do Bom Atendimento ao Cliente" nem sempre funciona. Motivos podem variar, desde falta de treinamento adequado dos colaboradores, processos não amigáveis, sistemas ou tecnologia obsoletos, falta de compromisso da alta gestão, cultura corporativa não voltada para o cliente e outros.

As empresas com propósito já se deram conta de que o cliente é a sua razão de ser e são totalmente dedicadas a zelar por ele. Elas são centradas no cliente!

Para que você ou sua organização tenha sucesso em 2020 será necessário:

• Ter Empatia: procure se colocar no lugar do cliente buscando entender como você se sentiria na situação em que ele se encontra. Acolha-o com o olhar. Tente compreender as razões, o contexto em que ele vive e os valores que ele tem. Como disse o poeta “Cada um de nós é uma Ilha”. Respeite as diferenças individuais. O respeito talvez seja o elemento mais importante na interação humana, ele é a base para o relacionamento. A empatia é uma ponte para a comunicação e gera conexão genuína com o outro.

• Focar na Experiência do Cliente: sintetize e visualize todos os pontos de interação com o seu cliente, mapeando toda a “jornada do cliente” e procure transformar a experiência do cliente em algo memorável, que tenha significado valioso e seja inesquecível para ele.

A Disney é uma empresa que adota a estratégia da empatia e foco na experiência do cliente com perfeição. Todos os turistas voltam encantados dos parques da Disney com a magia promovida pela empresa e seus colaboradores.

Você como executivo, gestor ou empreendedor também pode provocar o mesmo efeito em seu interlocutor, seja ele seu colega, parceiro ou cliente. Basta praticar diariamente a empatia e focar na experiência do outro em 2020 (e sempre)!



3. Busque a motivação intrínseca

Lembre-se: Você é o protagonista de sua carreira! No seu livro “Motivação 3.0”, Daniel H. Pink, explica que a motivação extrínseca (sistemas de recompensa e punição) é muito menos eficaz que a motivação intrínseca (necessidades humanas profundas). Segundo ele, as pessoas são muito mais motivadas, produtivas e criativas por si próprias, e não por elementos externos.

Para atingir a motivação intrínseca, você precisa alcançar os três pilares fundamentais da Motivação 3.0:

• Autonomia: desejo humano de estar no controle da própria vida. Para que desenvolva autonomia, você precisa ter controle sobre a própria atividade, ou seja, ter senso de escolha e responsabilidade plenos. A autonomia completa gera um nível de satisfação psicológica muito alta para alguém que realiza uma tarefa. Por exemplo, em uma cultura focada em resultados, as pessoas têm liberdade e flexibilidade de horários para realizar seu trabalho, o que importa são que as tarefas são entregues e os resultados esperados são atingidos;

• Excelência: necessidade das pessoas de se tornarem boas em alguma coisa relevante. Para que você atinja a excelência, se tornando cada vez melhor no que faz, a tarefa precisa apresentar alto grau de importância para você. O engajamento com a tarefa precisa ser pleno, o “flow” precisa existir. Por isso é preciso que a atividade apresente um equilíbrio entre dificuldade e competência, isto é, os desafios devem surgir e se tornarem maiores à medida que sua habilidade na tarefa aumente.

• Propósito: o desejo de fazer o que fazemos baseados em algo muito maior do que nós mesmos.

Daniel Pink diz que não vivemos correndo atrás da felicidade, mas sim em busca de motivos para nos sentirmos felizes. Ele afirma que existem 3 elementos principais que compõem o propósito: Fazer algo importante; Fazer o importante bem feito; Fazer a serviço de uma causa maior.

Assim como as pessoas devem se motivar por elementos intrínsecos e de valor positivo em 2020, as empresas devem colocar o seu propósito e significado, sua razão de ser e o impacto social, ambiental e econômico como a motivação do negócio. Empresas com propósito tem resultados melhores do que outras organizações como mostra o artigo https://administradores.com.br/artigos/empresas-humanizadas-redund%C3%A2ncia-ou-predicado

4. Tome decisões data driven

A utilização do Big Data e do Data Analytics passou a permitir as organizações diversas vantagens no processo de tomada de decisões estratégicas tais como: melhoria na qualidade das decisões, com menores custos e maior rapidez, além do incremento da inovação, aumento da receita e lançamento de novos produtos e serviços.

Combinando de maneira inteligente seus 5 V´s, o Big Data envolve uma nova geração de tecnologias e arquitetura, desenhadas de maneira econômica para extrair valor de grande volume de dados, proveniente de uma grande variedade de fontes, permitindo alta velocidade na captura, exploração, exploração e análise de dados que tenham veracidade.

Aplicações do Big Data e do Data Analytics para fazer análises descritivas do que está acontecendo (o que devemos fazer?) e análises prescritivas (o que vai acontecer?) na tomada de decisões estratégicas passaram a trazer vantagens competitivas para as empresas. Mas, sem o cuidado de um bom analista e estrategista, a tomada de decisão pode também trazer danos, como mostra o artigo https://exame.abril.com.br/negocios/dino/curso-ensina-a-tomar-decisoes-estrategicas-na-era-digital/

A Netflix é um exemplo de uma empresa que faz excelente uso do Big Data e Análise de Dados. Ela faz recomendações personalizadas sobre títulos de filmes a seus clientes com base no gosto individual, sabe aonde eles pararam cada filme e antecipa as tendências da audiência por segmento.

Acabou o tempo do achismo! Há alguns anos, se você começasse uma frase com “Eu acho que...”, poderia ser ouvido em uma reunião. Na era digital, tornou-se uma habilidade essencial saber analisar e interpretar dados variados e complexos de Big Data. Também é uma exigência que qualquer opinião ou argumento seja embasado e acompanhado por meio de uma análise de dados. Assim, preste atenção quando for emitir sua opinião sobre alguma questão relevante: ela está baseada em dados e fatos?



5. Tolere as diferenças e a ambiguidade

Vivemos numa era onde a radicalização extrapolou todos os limites, gerando desde bate bocas na rede social, conflitos entre organizações até atos de terrorismo. Ambientes tóxicos de trabalho aumentam os índices de depressão, stress e síndrome de burnout mundialmente.

No contexto do mundo VUCA, a ambiguidade e as diferenças individuais são realidades cada vez mais presentes. Portanto, compreendê-las e aceitá-las é essencial para nosso equilíbrio e sobrevivência. A diversidade, a pluralidade de ideias e a diferença de opiniões faz parte do mundo contemporâneo. Respeitar essa diferença e tolerar o que é ambíguo, isto é, aquilo que não nos parece claro, cristalino e bem definido, passa a ser um teste de sabedoria.

Por exemplo, um profissional de marketing deve compreender que é ambíguo, e perfeitamente aceitável que dois clientes, com perfis totalmente semelhantes, desejem coisas diferentes. No ambiente complexo e altamente dinâmico do mundo VUCA, existe uma infinidade de variáveis atuando simultaneamente. Daí a necessidade da próxima estratégia: pensar sistêmica e estrategicamente.

Quando temos uma realidade que é duvidosa, incerta e que dá margens a intepretações, ficamos inseguros e indecisos. A ambivalência, dúvida e incerteza que a ambiguidade gera, assusta aqueles que necessitam de certezas absolutas para viver. Mas como dizia o poeta Fernando Pessoa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”!

Lidar com a ambiguidade será uma grande habilidade em 2020 e nos anos que virão!



6. Pense sistêmica e estrategicamente

Quando vivemos em mundo complexo, dinâmico, cheio de volatilidade e incertezas, mais do que nunca, o pensamento sistêmico e estratégico se torna um imperativo! Compreender o que está acontecendo no ambiente, como os elementos externos irão impactar o nosso propósito e que oportunidades e ameaças eles representam para o nosso negócio é fundamental para o sucesso e sobrevivência. É imprescindível definir os objetivos e quais os caminhos iremos escolher para alcançar os resultados que desejamos obter para prosperar de maneira sustentável. Seja na empresa ou na vida pessoal, ter visão estratégia garante o sucesso a longo prazo.

Infelizmente o pensamento sistêmico e o pensamento estratégico não são habilidades abundantes no quadro de gestores e executivos brasileiros. Diversos estudos e pesquisas já demonstraram o alto índice de mortalidade de empresas no país, devido a falta de planejamento estratégico, entre outras principais causas.

A falta de visão sistêmica é comum pois somos acostumados a focar muito na atividade especializada que realizamos ou no departamento onde trabalhamos, perdendo naturalmente a visão do todo. Alguns utilizam a metáfora da “visão de helicóptero” para se referir a visão sistêmica, pois aquela visão lembra bem a amplitude, multidimensão e percepção da interconectividade.

Se pensarmos que nosso trabalho é parte de um todo, isto é, de um sistema maior, e este sistema, por sua vez, é parte de outro sistema, veremos que tudo está interligado, integrado e interconectado. Assim é o mundo: um grande ecossistema. “Se uma borboleta bater as asas na Sibéria, haverá um furacão no Caribe”, diz a máxima da Visão Holística.

“Entenda o todo” é uma outra forma de falar o mesmo. Hoje estar atento ao contexto global, nacional e local nos ajuda compreender melhor as tendências, relações e fatos que afetarão inevitavelmente nossos negócios. Em marketing, por exemplo, muitos empreendedores visionários aproveitaram a tendência da democratização do bom gosto e a busca constante pelo novo - o mercado gourmet, como, por exemplo, a Maria Brigadeiro, que tem um negócio que fatura mais de R$ 3 milhões fazendo 3 mil brigadeiros por dia.

Pessoas com visão sistêmica compreendem melhor as relações de causa e efeito em um ambiente complexo e as interconexões em um ambiente de redes integradas, como são os atuais mercados e organizações, facilitando os relacionamentos e as tomadas de decisão estratégicas.

Ao desenvolver o pensamento estratégico, essas pessoas podem também compreender o que as partes interessadas (ou aqueles com os quais nos relacionamos) “consideram o que é valor?” Ou seja: o que consumidores, sociedade, fornecedores, colaboradores, acionistas, governo, meio ambiente querem como benefícios para satisfazer seus desejos ou necessidades? Quando identificamos o que estes stakeholders desejam como “proposta de valor”, então temos a base conceitual para a formulação da nossa estratégia.

O pensamento estratégico também é uma habilidade escassa em muitos gestores brasileiros. Muito focados na atividade operacional e tática, há visível necessidade de desenvolvimento desta habilidade entre os executivos. Analisamos mais no artigo. https://administradores.com.br/artigos/8-passos-para-realizar-seus-objetivos-de-longo-prazo

Com estas duas estratégias você poderá navegar exitosamente no competitivo oceano de mudanças que virão em 2020 e além!



7. Aprenda continuamente e adote uma mentalidade disruptiva

No ambiente de transformação constante, a única certeza é a mudança. Assim, precisamos nos reinventar continuamente.

O que aprendemos ontem, muitas vezes não ajuda a resolver os problemas do presente. O conhecimento se torna obsoleto rapidamente. De acordo com a Revista Forbes, 90% dos dados do mundo foram produzidos nos últimos dois anos. Versões atualizadas de publicações técnicas são feitas anualmente.

Softwares são substituídos periodicamente por versões superiores. Segundo a IBM, a curva de duplicação do conhecimento, que no início do século dobrava a cada 100 anos, em algumas áreas, como Internet das Coisas, já ocorre em dois anos.

Desta forma, torna-se necessário reaprender continuamente. A era do aprendizado para toda vida acabou. Vivemos a era da educação continuada. E a melhor forma de reaprender é jogar no lixo o conhecimento inútil, inadequado e que está ocupando espaço no nosso drive mental.

Ao contrário do que muita gente pensa, não adianta incorporar conhecimento novo, senão abrirmos mão de conceitos ultrapassados, paradigmas obsoletos e do mindset que nos bloqueia para o novo. (Sobre isso leia nosso artigo: https://administradores.com.br/artigos/paralisia-de-paradigma-por-que-as-gigantes-fracassam)

Assim, é imperioso nos reinventar em 2020!

Desenvolva uma mentalidade disruptiva. Quer dizer: admita que é possível enxergar possibilidades diferentes e obter novas respostas para solucionar seus desafios. Encontre novos caminhos, nunca percorridos. Desafie-se a si mesmo. Faça coisas totalmente diferentes!

Pense fora da caixa! Olhe as coisas sobre outro ângulo.

Experimente uma atividade nova! Adquira uma habilidade nova.

Elimine alguma coisa da sua vida. Algo que não está gerando valor. Desapegue-se!

E faça-se constantemente a pergunta de hum milhão de reais: O que parece ser impossível ser feito, mas se pudesse ser feito mudaria radicalmente sua vida, sua organização ou seu mercado?

FELIZ 2020!

(Marcos Morsch)
AECambuí - Associação Empresarial de Cambuí
Agência WebSide