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Publicado em: 14/12/2019

O diagnóstico financeiro é importante para o empresário poder entender de fato, como anda a saúde financeira da sua empresa. Visando corrigir problemas como dívidas, capital de giro inadequado as necessidades do negócio, excesso de impostos e a correta elaboração do fluxo de caixa.


Para realizar esse processo é necessário levantar as informações financeiras da empresa, para fazer uma análise de todos os custos fixos, despesas variáveis, receitas, investimentos, entre outros.


Todo tipo de informação é importante, extratos bancários, planilhas, registros, recibos enfim, tudo que remete ao histórico financeiro da empresa é de grande valia para elaborar um diagnóstico real e claro da situação em que se encontra o negócio.

A empresa fatura bem, porém o lucro não aparece é de suma importância entender o que não está permitindo que o lucro apareça através desse verdadeiro levantamento da saúde financeira da empresa.



Definindo o período de análise do diagnóstico

Antes de começar, defina o período que servirá como referência para o levantamento dos dados financeiros da sua empresa para fazermos uma projeção para o futuro.

Exemplo, nos meses de janeiro e fevereiro, as vendas caem quase pela metade, devido aos excessos de gastos ocorridos pelos consumidores no fim de ano e contas que são geralmente pagas no começo do ano, tais como: matrícula escolar, impostos, entre outros.

A referência nesse caso, serão os meses de janeiro e fevereiro, com o intuito de analisar o desempenho de anos anteriores. Com isso, poderemos obter informações para poder tomar decisões.

Seja para aumentar as vendas durante esse período, diminuir a necessidade de estoque, diminuir despesas, fazer uma programação de férias para os funcionários, já que o movimento tende a cair.

Analisando o período em referência
Seguindo com o exemplo de quedas nas vendas durantes os meses de janeiro e fevereiro. Questione os seguintes itens:

Quais os produtos de maior vazão durante esse período?

Quais foram os gastos que mais consumiram o orçamento? E Por quê?

Como foram administrados os gastos e custos variáveis?

Reveja os lucros e custos operacionais, a fim de encontrar possíveis equívocos.

Com esses questionamentos levantados e respondidos, poderemos estabelecer possíveis cortes e estratégias para alavancar as vendas durante o período citado.

Capital de giro e sua importância

Uma empresa recebe dois tipos de investimentos ao iniciar suas operações. Uma parte dos recursos vão para os investimentos fixos (Itens do ativo imobilizado) tais como: móveis, maquinário, imóvel etc.). A outra parte dos recursos são para compor a reserva necessária para a empresa manter suas necessidades ao longo do tempo.

Esses recursos nada mais é do que o estoque, contas a receber, saldo bancário e o caixa. O capital de giro é o valor necessário para girar as atividades do seu negócio!

Empresas que necessitam de estoques, consequentemente irão precisar de um capital de giro maior do que uma empresa que não trabalha com estoque por exemplo.

Outro fator que influencia no valor necessário é a quantidade de prazo que é ofertado aos clientes da empresa. Diante disso, recomendamos rever como anda as compras e vendas da empresa. Realmente, a quantidade de mercadorias estocadas é o necessário? E como anda o prazo ofertado aos clientes? Longo demais?

É hora de rever esses conceitos, pois esses pode ser um dos fatores que contribuem para não haver dinheiro suficiente para pagar as contas da empresa!

Uma má administração do capital de giro leva muitos empresários a terem que recorrer a empréstimos, consequentemente, pagamento de juros! O que irá diminuir a margem de lucro do negócio.

Alguns pontos que afetam o capital de giro são:

Diminuição das vendas.

Inadimplência.

Despesas financeiras.

Custos.

O capital de giro e o fluxo de Caixa andam de mãos dadas. O fluxo de caixa indica para o gestor como anda a situação financeira da empresa no dia a dia, por isso a importância de se manter um fluxo bem organizado e completo.

Entendendo o Fluxo de Caixa

O Fluxo de caixa, ajuda a empresa a identificar e reagir rapidamente a uma situação financeira desfavorável.

Ao perceber que as receitas estão caindo, consegue-se estabelecer alternativas para reduzir despesas e custos, com a finalidade de que caibam dentro da receita mensal da empresa.

Para se administrar bem o financeiro de uma empresa, é importante ter um bom controle de caixa. Elaborando todo um planejamento dos compromissos e projeção de entradas de receita, o sucesso de uma empresa aumenta consideravelmente.

Crie uma planilha, para lançar todas as entradas e saídas de recursos da empresa. Categorize todas as despesas em grupos e subgrupos, faça a mesma coisa com as receitas. Registre tudo. Lembre-se que quanto mais informações o fluxo de caixa tiver, mais fácil será para entender como anda a empresa e a planejar o futuro e tomar decisões.

Ter um bom domínio do fluxo de caixa contribui muito para conseguir controlar as finanças da empresa.

Endividamento da empresa

Nessa parte é importante saber a composição do endividamento da empresa, suas origens, a quem se deve, quanto se deve, taxas de juros, prazos, entre outros.

Com essas informações em mãos podemos adotar medidas para que essas dívidas impactem menos no fluxo de caixa e capital de giro da empresa. Sabendo para quem se deve e o quanto se deve, permite renegociar prazos para pagamentos, taxas de juros e prazos por exemplo.

Com essas atitudes, o gestor da empresa, conseguirá adequar os compromissos sem abalar a saúde financeira do negócio.

Necessidades de obter recursos financeiros para a empresa

O gestor que não tem na ponta do lápis o fluxo de caixa e não sabe sobre o capital de giro necessário para manter as operações da empresa por um determinado período, enfrenta situações desnecessárias e cansativas.

Não saber como anda o fluxo, a empresa enfrentará possíveis falta de dinheiro em determinados períodos do mês, o que leva a utilização das linhas de crédito, como cheque especial, antecipação de recebíveis, empréstimos bancários ou a necessidade de injetar capital próprio dos sócios.

Linhas de créditos oferecidas pelas instituições financeiras, é a forma de obtenção de recursos mais cara que existe. O melhor a se fazer, se possível, é os sócios alocarem recursos próprios na empresa.

Entretanto, caso ter que recorrer as linhas de créditos bancários seja a única opção, tome os seguintes cuidados:

Análise cuidadosamente e verdadeiramente qual o valor necessário para cobrir o imprevisto.

Qual o prazo que será pago?

Definir se cabe dentro do orçamento mensal da empresa.

Contratar com as menores taxas possíveis.

Não cair na lábia do seu gerente de banco.

Como a empresa arcará com esse novo compromisso?

Muita atenção, quando a empresa necessita obter um financiamento para custear os gastos. Identificar o gargalo e eliminá-lo é a prioridade no momento, pois ao invés de ser uma ajuda temporária, essa nova dívida acaba gerando outras dívidas, gerando um ciclo vicioso. O efeito bola de neve.

Projete cenários

Tendo as finanças da empresa nas mãos, é hora de projetar possíveis cenários. Desenhe três possíveis: Um pessimista, um otimista e um que condiz com a realidade econômica.

Diante disso, ficará mais fácil adotar ações para alavancar o negócio e estabelecer estratégias comerciais e financeiras, de acordo com o cenário econômico que a empresa estiver enfrentando.

Por fim, realizar um diagnóstico das finanças da empresa, traz muitos benefícios. Além de poder ter certeza de como anda a saúde financeira, ajuda a definir qual rumo o empresário deve tomar para que a empresa continue crescendo.

Pois para ter um crescimento saudável e sustentável é necessário estar constantemente analisando os resultados do negócio como um todo.

(Gustavo M. Ferro)
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