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Publicado em: 08/11/2019

Há 12 anos, Arianna Huffington desmaiou em cima de sua mesa e quebrou o osso da bochecha.

Mesmo assim, a fundadora do Huffington Post descreve a cena como a melhor coisa que já lhe aconteceu.

O motivo?

Ela percebeu que tinha chegado ao seu limite. E que não era a única. “Eu me dei conta que milhares de pessoas estavam na mesma situação ”, disse nesta quarta-feira (06/11), durante o HSM Expo 2019, em São Paulo (SP). “Estressadas e com burnout.”

Depois de deixar a liderança do Huffington Post há três anos, Arianna lançou a Thrive, consultoria que auxilia empresas a adotarem estratégias focadas no bem-estar dos funcionários. “Se quisermos profissionais mais resilientes e inovadores, eles precisam poder recarregar suas energias”, afirma.

O Brasil tem a “terrível honra”, segundo Arianna, de estar entre mais ansiosos e deprimidos do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país, além de ter a maior taxa de depressão da América Latina (5,8%), também é o mais ansioso — 9,3% da população apresenta esse quadro.

Arianna acredita que a tecnologia contribui para esse problema endêmico. “Todos nós somos viciados no celular”, diz. Para combater o vício, ela dá algumas dicas: desligar todas as notificações, determinar um horário para parar de trabalhar e dedicar um minuto no começo do dia para refletir sobre as suas prioridades.

“Temos de impedir nós mesmos de sermos interrompidos a todo momento.”

Arianna ressalta que as empresas também precisam se preocupar com a saúde e bem-estar de seus funcionários. De acordo com pesquisa da Thrive, colaboradores com burnout são 30% mais propensos a se demitirem.

Os efeitos do esgotamento dos funcionários também são econômicos. Para a executiva, o fracasso do IPO do WeWork foi motivado em parte pela cultura de burnout da empresa. “Os líderes precisam incentivar modelos de trabalho mais saudáveis para terem sucesso”, afirma. Ela aconselha, por exemplo, não permitir eletrônicos durante reuniões para aumentar a efetividade e até realizar encontros menores em movimento.

“Antes as infecções nos matavam, agora é o nosso comportamento”, diz. “Precisamos de bem-estar para tomar decisões inteligentes e ser mais bem-sucedidos.”
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Agência WebSide