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Publicado em: 01/11/2019

No Dia Mundial da Poupança, nesta quinta-feira (31), um levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um dado preocupante: somente 16% das pessoas que poupam no país diversificam seus investimentos.

A maioria (63%) dos entrevistados investe tudo em um mesmo produto financeiro e 21% guardam dinheiro na conta corrente ou em casa, mas não investem.

Dos 74% de poupadores que aplicam em alguma modalidade de investimento, a poupança é o principal destino, citada por 60%. Bem abaixo, o Tesouro Direto é o segundo tipo de investimento mais popular do país, mencionado por 11%.

Depois aparecem fundos de investimentos (8%), previdência privada (6%) e CDBs (6%). Apenas 3% de quem poupa investe em ações, que ficam à frente das LCI e LCAs (2%) e das criptomoedas (2%).

Jogando nas 11

Não concentrar todos os recursos em um único tipo de investimento é um princípio básico para todo investidor, principalmente em tempos de juros baixos, lembra a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

“Diversificar os investimentos é a forma que o poupador tem de se proteger contra uma eventual desvalorização de alguma das suas aplicações. Se uma determinada aplicação não tiver um bom retorno em certo período, a distribuição dos recursos em outras aplicações pode equilibrar a rentabilidade final", explica Marcela.

O levantamento também mostra que a principal razão que leva as pessoas a pouparem habitualmente é se proteger contra imprevistos (52%). Em seguida, está a intenção de garantir um futuro melhor para a família (37%). Abrir um negócio próprio, se aposentar e comprar ou quitar a casa própria são as principais razões para 17% dos poupadores.

Para as pessoas que não guardam dinheiro, a principal justificativa é a baixa renda (47%). Em seguida, foram citados imprevistos (17%), dificuldade para controlar os gastos (15%) e falta de renda no momento (12%).

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, os efeitos da crise ainda impõem restrições a vida financeira do brasileiro, mas isso não explica tudo.

“Quem tem mais baixa renda, tem também uma margem menor para manobrar seus recursos, mas a formação de reserva não requer, necessariamente, valores altos. O que faz diferença no fim das contas é frequência e a disciplina em guardar recursos”, diz.

Em setembro, 40% dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desse recurso. Entre eles, 15% tiveram que usar o dinheiro guardado para pagar contas, 11% foram surpreendidos com imprevistos e 10% direcionaram para quitar dívidas em atraso.


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