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Publicado em: 04/10/2019

Suas dívidas estão sob controle ou tirando seu sono? A conta está no azul ou está sobrando mês quando o salário acaba? Guardar dinheiro e investir é impensável no momento?

É provável que isso seja resultado da desorganização da sua vida financeira. Em muitas situações, a falta de ordem é tão grande que a pessoa não consegue entender como chegou até um grande endividamento.

Quem tem um bom planejamento e acompanha ganhos e gastos com atenção consegue identificar os gatilhos de desperdício e evitar os vacilos. Como consequência, consegue poupar, investir para alcançar suas metas e planejar um futuro com conforto.

Esse é um hábito de educação financeira para ser adotado por solteiros, casais ou pela família toda. Siga nossas dicas para organizar melhor sua vida econômica, alcançar suas metas, viver com mais equilíbrio e menos preocupações com os boletos.

1- Saiba quanto você ganha e quanto gasta todo mês

Verifique seu salário líquido, o que realmente entra na conta após os descontos. Considere também as rendas extras que são fixas. Se você tem vale-alimentação, refeição ou transporte, liste também, com a indicação de que são valores com função específica.

Reúna extratos de bancos, faturas de cartões de crédito, boletos, cobranças e carnês de três meses. Em um papel, tabela do Excel ou Google Drive, liste todas as despesas fixas e essenciais do mês: aluguel, condomínio, IPTU, financiamento, mensalidades, escola dos filhos, contas de luz, água, parcelas de dívidas e acordos.

Numa segunda coluna, coloque os serviços, assinaturas, boletos e some os gastos mensais (ao menos o que está disponível nas faturas de cartão e extratos) com alimentação, lazer, transporte, compras e outros.

2- Avalie se sobra ou falta dinheiro no final do mês

Comparando as colunas de ganhos, as despesas essenciais e os gastos de cada um dos três meses analisados, a conta é simples: está sobrando ou faltando dinheiro no fim do mês?

Estando no primeiro ou no segundo grupo, a ordem é a mesma: ser mais consciente com o consumo e investir para alcançar suas metas.

Se a diferença entre ganhos e gastos é maior do que você pensava, vai ter que ser mais incisivo nos próximos passos, em especial ao cortar excessos. Precisa tentar buscar renda extra com bicos, outros trabalhos, vender bens pouco utilizados ou se desfazer de itens como joias, eletrônicos, sapatos e roupas seminovas, entre outros.

3- Acompanhe os gastos com atenção

Especialistas indicam anotar absolutamente todos os gastos, por um mês, para ter uma visão completa da sua vida financeira. É uma tarefa bem difícil, mas, se você está disposto a chegar ao nível supremo de organização, há aplicativos de controle que ajudam, como Mobills e GuiaBolso.

Outra ideia é pagar a maior parte dos gastos com cartão de débito ou crédito e acompanhar a fatura pelo celular, ao menos, a cada três dias. Evite parcelar no cartão: compre à vista e negocie um desconto sempre que possível. Com um bom controle e pagamento em dia, você eventualmente poderá solicitar um cartão de crédito com melhores benefícios e programa de pontos.

De toda forma, com os valores listados, a ideia é que, naturalmente, você ganhe mais consciência sobre os pequenos gastos do dia a dia.

4- Corte os excessos nas contas

Aproveitando que listou os serviços, assinaturas e boletos, reavalie os serviços que está pagando: streaming de música, de séries e filmes, games, leitura de revistas, jornais, entrega de produtos e compras.

Negocie com a família para cancelar os que possuem versão gratuita ou que vocês menos acessam. Academia? Encontre uma mais barata ou passe a se exercitar no parque da cidade.

Tire um sábado para ligar para operadora de celular, empresa de internet e TV a cabo, bancos e cartões de crédito. Não vai ser fácil, mas é preciso cortar tarifas e reduzir planos. Se não houver negociação, mude de operadora ou cancele.

5- Renegocie as dívidas

Não adianta pensar em investir se você tem dívidas em aberto. Afinal, não há investimento que tenha rendimento mais alto do que a taxa de juros do cartão, cheque especial e outros. Converse com o gerente do banco e financeiras para renegociar dívidas e parcelamentos, mesmo que elas já estejam no seu planejamento.

E não hesite em procurar a portabilidade da sua dívida para uma instituição que ofereça condições mais favoráveis, caso seu gerente não esteja a fim de lhe ajudar.

Com as primeiras economias da organização, ou se houver uma entrada extra de dinheiro, como os saques do FGTS, restituição do Imposto de Renda, férias ou 13º salário, pague contas atrasadas de água, eletricidade e gás, que podem ser cortados, e negocie dívidas de aluguel, condomínio, escola dos filhos e questões que vão atrapalhar a vida da família.

6- Viva um nível abaixo

Especialistas em educação financeira defendem a fórmula 50-30-20 para você dividir seus ganhos e gastos:

50% para essenciais (aluguel, condomínio, água, luz, educação, plano de saúde);

30% para variáveis e supérfluos (alimentação, academia, internet, serviços de streaming);

20% para poupar e investir.

A regra deve ser adaptada ao momento e à realidade de cada um. Talvez você não consiga separar 20% do salário para investir, mas consegue 10%, o que já é um passo importante. Com a organização financeira, vai chegar a um cenário apropriado.


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