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Publicado em: 14/09/2019

O Banco Central está reavaliando e ampliando sua agenda de reformas estruturais, chamada de Agenda BC+, para incorporar novas dimensões, incluindo a educação financeira.

“A educação financeira é um requisito fundamental para a democratização do sistema financeiro”, afirmou o diretor de relacionamento institucional e cidadania da instituição, Mauricio Moura, durante apresentação na abertura da Semana Nacional de Educação financeira.

Segundo ele, o objetivo é criar um amplo programa de estímulo à educação financeira, por meio de ações junto a agentes de mercado e a outros órgãos governamentais, incluindo cooperativas e provedores de microcrédito como parceiros nesse esforço.

As ações terão foco em crianças e jovens em idade escolar, superendividados, clientes de instituições financeiras e população de baixa renda.

Entre as iniciativas, destaque para um programa de implementação de educação financeira para alunos do ensino fundamental de escolas públicas. Segundo Moura, o objetivo é apoiar secretarias de Educação para abordarem o tema nas escolas.

As instituições de ensino terão acesso a uma plataforma online com conteúdo e orientação dos temas, que serão integrados a disciplinas obrigatórias como matemática, português e ciências.

Será necessário, em um primeiro momento, a adesão das secretarias de Educação, que irão divulgar o programa para escolas.

"Não é o BC que vai chegar às escolas. Os diretores das escolas que se interessarem é que irão cadastrar as escolas no programa", disse. "O programa não deve ser um fardo, deve ser uma solução", afirmou o diretor.

O projeto terá duração de três anos, a partir de 2019. No primeiro deles, está prevista a implementação da plataforma online, além de articulação e divulgação do programa.

No ano que vem, será a primeira rodada de implementação nas escolas, ainda em caráter de projeto-piloto.

Será selecionado um Estado em cada região, além de São Paulo. Essa amostra já corresponde a 40% dos estudantes de ensino fundamental.

“Após três anos, acreditamos que estará maduro e pronto para ser escalado. O BC apresentará o programa pronto”, disse. Segundo o diretor, as escolas que mais se destacarem serão premiadas.

O programa está sendo preparado com o objetivo principal de ter escala, de chegar em grande número de alunos.

"Em vez de ter pessoas indo a cada escola, a plataforma online permite uma escalabilidade muito maior", afirmou Moura.

O diretor do BC lembrou que a educação financeira pode ter efeitos macroeconômicos importantes, como melhor uso do crédito, menor risco de endividamento excessivo e redução da inadimplência, além de planejamento previdenciário, enumerou.

Presente no evento, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, reforçou que quanto maior o nível de educação financeira de uma pessoa, melhores condições ela terá de se relacionar com seu prestador de serviços, como um agente autônomo ou um consultor de investimentos.

"A internet potencializa todo tipo de contatos interpessoais, para bem e o mal. As pessoas são expostas a muitas oportunidades interessantes e também são sujeitas a risco de esquemas de golpes. A educação financeira presta papel importantíssimo, para que pessoas, com devido esclarecimento, saibam filtrar as oportunidades apresentadas", afirmou.


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