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Publicado em: 15/09/2017

Investir na qualificação, manter o currículo atualizado e preservar a rede de relacionamentos são algumas das dicas dos especialistas para quem está fora do mercado de trabalho há muito tempo. Apesar da crise econômica tornar mais difícil a tarefa de conseguir um emprego depois de um ou dois anos na fila do desemprego, os conselhos podem fazer a diferença.

Para Luis Testa, diretor da agência virtual de empregos Catho, esta é uma das principais medidas para quem está sem emprego. Segundo ele e outras especialistas, normalmente é a combinação entre experiência e capacitação que faz a diferença na hora da contratação. Quem está desempregado não acumula experiência, mas pode se manter qualificado, inclusive com cursos gratuitos.

— Quem está fora do mercado durante muito tempo as primeiras recomendações que a gente faz é que ele invista em capacitação.

Não apenas entender como pode melhorar sua habilidades técnicas para aquela função, mas também trabalhar habilidades comportamentais, de relacionamento com as pessoas, resiliência. Hoje, a internet oferece uma infinidade de ferramentas, muitas delas gratuitas, para que o profissional possa manter ou aumentar seu nível de competitividade no mercado de trabalho — afirma o especialista.

Entidades como Senac, Senai, Faetec e Inead são algumas que oferecem cursos gratuitos. Mas é importante ficar atento aos períodos de inscrição, pois é comum que as vagas sejam limitadas.

MANTENHA O CURRÍCULO ATUALIZADO

Investiu em um curso? Não esqueça de atualizar o currículo com o novo certificado. Segundo Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), é importante manter o documento em dia e não só isso. Para quem cadastrou os dados em uma determinada empresa e não recebeu resposta, vale tentar de novo.

— Se você já deixou seu currículo há seis meses, vale fazer o contato novamente com a empresa — explica Sardinha.


PEÇA AOS AMIGOS

Está desempregado há muito tempo? Faça com que seus amigos e outras pessoas da sua rede de contatos saibam disso. Segundo Sardinha, essa é uma forma de se mostrar disponível no mercado sem ter que pedir uma oportunidade diretamente para um colega, o que pode ser constrangedor para ambas as partes, dependendo do caso. O especialista recomenda que a conduta ideal é deixar que todos saibam que você está disponível para trabalhar.

— Não há constrangimento em buscar um direito que é seu.

CONSIDERE MUDAR DE ÁREA

A longa espera por uma oportunidade pode ser um sinal de que o mercado em que você atua está saturado, alerta Luis Testa, da Catho. Nesse caso, vale considerar mudar de área.

— Em alguns momentos, pode ser que aquele mercado no qual ele atuava foi muito impactado pela crise ou sofreu mudança muito grande por causa de questão tecnológica. Entender isso pode ajudar esse profissional a mudar de carreira. Em um exemplo hipotético, mas possível, a gente pode imaginar que o segmento de camareiras pode sofrer impactos pela evolução de serviços como o Air BNB, que diminui a necessidade desse profissional — destaca o especialista.

RECARREGUE AS BATERIAS

Na medida do possível, procure manter a mente ocupada com outras atividades — como um trabalho voluntário — ou aproveite o tempo para viajar. Para profissionais de padrão mais alto que tiveram condições de formar uma reserva financeira, pode ser a oportunidade de tirar um período sabático. Mas não são somente altos executivos que podem se dar ao luxo de fazer isso, na avaliação de Testa, da Catho.

— Mesmo para o profissional menos qualificado, pode ser uma chance voltar para sua cidade natal para reatar laços (para quem trabalha em um local diferente de onde nasceu). Não chega a ser o sabático tradicional, mas não deixa de ser um período de descanso, de recarregar baterias, se fortalecer e eventualmente buscar oportunidades em outras regiões — afirma.

EXPERIMENTE ABRIR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO

Segundo analistas, esse pode ser o destino de muitos dos que hoje estão na longa fila de desemprego: se tornar empreendedor. Apesar dos riscos envolvendo essa opção, como trabalhar sem a rede proteção que um emprego com carteira assinada garante, Testa, da Catho, prevê que essa possa ser uma consequência da recessão e das mudanças no mundo do trabalho:

— O primeiro impacto (do desemprego de longa duração), e isso a Pnad não mede com muita precisão, são pessoas que estão desistindo do mercado de trabalho para ser um prestador de serviços ou ser um empreendedor.

O número de MEIs (microempreendedor individual) vem crescendo, até pelo fato de ter facilitado o processo de criação. Se as mudanças de terceirização forem efetivamente aprovadas, a gente pode ver o número de microempreendedores crescer ainda mais. É uma maneira de formalizar o trabalho, mas não com carteira de trabalho.
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