AECambuí
Associação Empresarial de Cambuí






QUEM SOMOS | SERVIÇOS | ASSOCIADOS | PROFISSIONAL AUTÔNOMO | EMERGÊNCIA CAMBUÍ | CONTATO
Ligue para AECambui » (35) 3431-2772
» Revista "O Empresário"
» Banco de Currículo
» Últimas Notícias
» Comportamento.
» Comunicação
» Conselhos Úteis
» Consultas Boa Vista Serviço - SCPC
» Finanças ao seu alcance
» Jurisprudência
» Momento Empresarial
» O que é Boa Vista SCPC?
» Serviços Prestados - AECAMBUÍ
» Vida saudável
» Turismo
» Fotos da Cidade
» Fotos dos Cursos
» Memória Viva


VOLTAR
Momento Empresarial



Publicado em: 07/04/2011

No nosso último encontro, tomei a liberdade de falar sobre as dificuldades e até mesmo, desacertos por parte de muitos empresários, na questão referente à contratação de um gerente para sua empresa ou na promoção de um colaborador para este cargo.

Hoje vou falar do colaborador recém promovido ao cargo de gerente. Em geral trata-se daquele funcionário “antigo”, “sujeito bom”, que entrou na empresa “ainda um menino”. È fato, já tive a oportunidade de conhecer muitos “gerentes” nas minhas andanças de trabalho por ai, com currículo similar, com a mesma história e, confesso, alguns até com bom desempenho e perfil de liderança. Mas, por outro lado, tenho que confessar a vocês que em muitos casos a coisa não é bem assim não. O resultado foi lastimável e, como sempre digo, o empresário perdeu um ótimo funcionário e não conseguiu o esperado gerente. E o pior, desarmou uma estrutura que, modestamente ou não, funcionava, além de “expulsar” vários bons colaboradores.

Por mais que os procedimentos apresentados no artigo anterior sejam aplicados, ou seja, com todo o cuidado e uso de técnicas apropriadas ao processo por parte do empresário, ainda acontecem as decepções e as promoções mal sucedidas. Mas, o que houve? Então não foi tão cuidadosa assim a promoção do funcionário ao cargo de gerente da empresa! Essa é a pergunta que o próprio empresário se faz. O dilema está criado, pois voltar atrás, “vai ficar chato”, demitir, “nem pensar”. Aí o negócio é dar um tempo, providenciar treinamentos intempestivamente e, está se configurando um problema.

O que ocorre é que em casos em que há uma confiança mútua entre a empresa e o referido funcionário, o processo muitas vezes é “maquiado”, ou melhor, confundido, e esta confiança venha a se sobrepujar a certas avaliações e considerações. Digo isso, e insisto, me referindo a ambas as partes.

È neste momento que esperamos que este novo gerente se apresente realmente como um líder, seja inteligente e não deixe a promoção subir à sua cabeça. Ele deve procurar levar aos demais funcionários o espírito de coleguismo, de equipe e deixar claro que ainda continua sendo um colega que lutará e procurará acompanhar a todos, orientando e apoiando no trabalho.

Infelizmente, em muitos casos há uma súbita transformação de comportamento e postura nas pessoas que são contempladas com a distinção de se tornarem gerentes. Nestes casos a palavra “chefe” chega como uma bomba e aí começa a arrogância, a procura por demonstração de poder, a intolerância e outras ações que, automaticamente, irão lhe tirar a autoridade e, consequentemente, deteriorar toda a parte motivacional existente há tempo entre seus colaboradores. Com este quadro, os conflitos e a queda de produtividade aparecerão de forma inevitável, tornando a situação caótica e de difícil ou, pelo menos, de embaraçosa solução.

Eu, para todas as empresas e, principalmente, para as pessoas com possibilidades reais de virem a galgar postos gerenciais ou de diretoria, sempre que tenho possibilidade, insisto que a preparação das partes é fundamental. Aos profissionais que ascenderam a cargos de comando, eu recomendo o aprendizado constante, a preparação continuada, a humildade e o exercício de procurar se aproximar dos colaboradores, apoiando e ouvindo seus importantes sinais.

Estes sinais, vitais, aliás, a todo líder, de modo algum serão transmitidos quando estes mesmos colaboradores e até amigos, se sentirem ofuscados, oprimidos e injustiçados, fruto do tratamento desumano, não profissional e muitas vezes pautado pela falta de respeito.

A postura ética, sem estrelismos, a visão profissional e agregadora, aquela que faz com que todos acolham ao seu chamamento, às suas solicitações e orientações, até mesmo nos momentos de correções e repreensões quando necessárias e pertinentes, serão os parâmetros de sua carreira e a obtenção de respeito e fidelidade de todos os comandados e da alta direção. Salvo contrário, a carreira começar a se deteriorar.

Assim, em minha opinião, o caminho dos gerentes “emergentes” será frutífero e sem turbulências, mediante a sua própria capacidade de administrar sua preparação, sua visão ampla e seu ego insuflado.

Boa sorte a todos os novos gerentes!


Luiz Antonio Farina Dias , Consultor Empresarial. Engenheiro, Economista. Pós Graduado em Gerência Empresarial pela FACESM. Pós Graduado em Qualidade e Produtividade pelo Departamento de Engenharia de Produção da UNIFEI. Mestre em Engenharia de Produção pela UNIFEI. Professor Universitário. Para falar com o autor, use o e-mail luizfarina@bol.com.br

AECambuí - Associação Empresarial de Cambuí
Agência WebSide