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Comportamento.



Publicado em: 08/05/2024

A peça escrita pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, “O Mercador de Veneza”, apresenta de forma envolvente as diversas ciladas que o dinheiro pode causar entre amigos. Fala sobre Antônio, fiador do amigo Bassânio que necessitava de três mil ducados para fazer a corte à rica Pórcia.
Esse empréstimo custou caro, não vou narrar aqui o desdobramento dessa brilhante história, mas recomendo ler o livro e assistir ao filme.
A amizade pode ser abalada pelo vil metal, não deveria, mas na maioria dos casos causa desentendimento. Abre feridas que não foram cicatrizadas, e como um vulcão em erupção despeja no calor da emoção palavras com maior poder de destruição do que muitas armas.

No livro de Provérbios, encontramos situações que desafiam o nosso entendimento.
“Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo.” Provérbios 17 – 17:18
Afinal, o que é um amigo, será mesmo mais que um irmão?

Quanto custa um amigo, será que tem preço?
Conheço muitas amizades que foram destruídas por empréstimos que não foram pagos, e também por terem sido recusados.
Em outros casos uma recomendação errada ou um prejuízo causado é mais que suficiente para romper o que antes parecia superar qualquer problema.
O dinheiro é apenas um meio de troca, com ele é possível comprar um presente para um amigo, pagar um almoço, e infelizmente comprar amigos.
Voltando ao Antônio, personagem de Shakespeare, também afirmo que mesmo nas piores circunstâncias, a amizade supera qualquer quantia perdida.
Para evitar que o dinheiro estrague a amizade, é melhor evitar empréstimos, negociações, aplicações, compra ou venda, intermediação, ser fiador ou avalista.

Assim se evita qualquer mal entendido, pois quando o cristal trinca, deixa de ser um cristal e passa a ser um vidro qualquer.
Se em último caso for preciso e existir entre os amigos um bom diálogo, façam tudo por escrito, não é desconfiança, é para se evitar a amnésia financeira.
Termino esse artigo deixando uma frase antiga, “Não carregue sobre os seus ombros os problemas que são dos outros.”

Por: Altemir Farinhas


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