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Comunicação



Publicado em: 29/07/2015

Embora os filhos digam que os pais tentam orientá-los sobre como navegar com mais segurança pela internet, seis em cada dez crianças e jovens brasileiros que usam a rede admitem que não cumprem as orientações dadas. Os números são da edição 2014 da pesquisa anual sobre o uso da internet por crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos no Brasil feita pelo Cetic.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).

Segundo os jovens entrevistados, 34% dos pais sabem pouco ou nada sobre suas atividades na internet. Mais da metade dos pais (54%) não usa a rede.

"Os pais não precisam saber usar a internet da mesma maneira que os filhos usam, mas é muito importante que eles saibam pelo menos o básico", explica Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor de educação da SaferNet Brasil. Para ele, a expansão do uso da internet pelo celular dificulta o monitoramento dos filhos, mas é importante que o diálogo seja mantido.

O uso das redes sociais é a principal atividade feita pelas crianças. É aí que a preocupação com a segurança dos filhos começa. De acordo com a pesquisa, oito em cada dez crianças e jovens tem um perfil em alguma rede social, principalmente no Facebook (78%).

Foram entrevistados 2.015 crianças e adolescentes usuários de Internet com idades entre 9 e 17 anos em todo o país. Em 48% dos casos, os perfis foram criados com a ajuda ou por outra pessoa. Isso acontece principalmente na faixa dos 9 aos 12 anos. Apenas 12% das crianças entre 9 e 10 anos criaram o perfil sozinha.

No caso do Facebook, apenas pessoas com mais de 13 anos podem fazer o cadastro. Resultado: 32% admitiram mentir a idade para poder entrar.

A pequena Alicia Carvalho está nas estatísticas de quem entrou cedo nas redes sociais. Hoje ela tem 10 anos e está no Facebook há dois anos. "Ela me pediu para entrar porque gostava de uns joguinhos. Fiz o cadastro e sempre a oriento a nunca conversar nem aceitar pedidos de amizade antes de falar comigo. Hoje ela nem liga muito, mas já houve épocas que ela falava bastante com os amigos da escola e eu sempre fico de olho", conta a mãe, Ana Carvalho, 38.

Já Maria Eduarda Carvalho Lucena tem 10 anos e tem um perfil desde o ano passado. "Eu quis entrar para ficar sabendo as novidades dos meus amigos. Costumo postar pouca coisa e gosto de ficar vendo as fotos dos meus amigos", conta Maria Eduarda, que também tem uma conta no WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens.

Segurança dos dados

A maioria das crianças e jovens entrevistados (64%) disse que tem o perfil aberto ou parcialmente aberto nas redes sociais —o que significa que qualquer um pode ver suas atualizações, facilitando, inclusive, a aproximação de estranhos. Além disso, 30% colocaram o telefone, 17% o endereço e 46% a escola onde estudam. A exposição dos dados é maior nas faixas que vão de 9 a 14 anos. Para se ter uma ideia, 37% dos jovens entre 13 e 14 anos colocam telefone e escola onde estudam em seus perfis.

Com uma média de 200 contatos em seus perfis, 13% dos entrevistados disseram já ter adicionado quem não conheciam e 29% teve contato pela internet com quem nunca viu antes. Quando questionados se já encontraram com alguém que conheceram na internet, 13% responderam que sim. Um ponto positivo que a pesquisa mostra é que a maioria dos jovens (88%) conversa, principalmente, com quem já conhece ou com amigos de amigos (33%). Apenas 20% diz conversar com estranhos pela internet.

Segundo os dados, 9% dos entrevistados disseram que já receberam pedidos de foto de partes íntimas ou conversas de conteúdo sexual pela internet. Entre os jovens de 14 a 17 anos, o número é de 14%. 15% já acessaram sites para adultos com conteúdo pornográfico e 47% disseram ter visto imagens e vídeos com conteúdo sexual em redes sociais nos últimos 12 meses.



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