Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara pertinho da cidade.
A galera tava toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Saí de lá nem sei a que horas. Travado !
Voltando pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros... uma blitz !
Comecei a rezar para tudo quanto era santo, mas fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda, que pediu para eu descer do carro.
Aí, o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro !
Tô perdido ! Pensei comigo.
Quando, ao que parece, os Santos resolveram me atender: um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga...
Os guardas imediatamente correram para socorrer o acidente e saíram em disparada, a pé. Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando) e completamente atordoado, entrei no carro e fui embora. Feliz da vida !
Hoje é meu dia de sorte, pensei.
Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos Santos pelo meu dia de sorte, fui dormir, feliz.
Tava feliz.
No outro dia, minha mãe me acorda às 7 da manhã me perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da Polícia Rodoviária Federal dentro da nossa garagem ?