Revista O Empresário / Número 125 · Novembro de 2008
Seja para manter contato com os amigos, seja para conhecer novas pessoas, crianças que acessam a internet devem ser orientadas sobre os benefícios e os malefícios que a interação pode trazer.
Em redes sociais, os pais devem aconselhar os filhos para que eles não forneçam informações pessoais em demasia.
Nome completo, nome dos pais, escola onde estuda, endereço, telefone devem ficar longe do perfil da criança.
Quando possível, diga para a criança restringir o acesso ao perfil para amigos e família.
Diga para ela evitar também a postagem de fotos – alguém pode fazer o download da imagem, alterá-la ou até mesmo usá-la em sites de pedofilia.
A recomendação de não falar com estranhos, repetida à exaustão pelas famílias, também vale para o ambiente de internet – tanto em redes quanto em programas de bate-papo. Com a facilidade de ocultar suas identidades, criminosos se aproveitam da inexperiência das crianças para envolvê-las em redes criminosas como a de exploração sexual.
Os pais devem ficar atentos a mudanças de comportamento.
Se a criança se mostrar tensa, mudar constantemente de humor, ficar nervosa ou ansiosa, apresentar problemas para dormir ou começar a evitar contato com amigos, pode ser sinal de que ela está sendo vítima de alguma perturbação.
Além de conselhos, os pais também têm a opção de instalar programas de segurança, como Net Nanny (www.netnanny.com), que filtram conteúdo adulto ou violento.Outra recomendação é manter o computador em uma área comum da casa. Assim, fica mais fácil acompanhar o que as crianças fazem on-line.