Resistir a uma batatinha frita, um doce ou até mesmo a um refrescante refrigerante pode ser uma tarefa difícil para muitos. No entanto, é fundamental conhecer os malefícios que alguns destes alimentos podem causar a saúde para que saibamos controlar os impulsos e dosar sua quantidade. “Certamente o ideal seria não ingerir esses alimentos na dieta, que deve ser composta por alimentos nutrientes balanceados e equilibrados.
Mas se for muito difícil para a pessoa os abolir totalmente, ao menos os consuma com bastante moderação e, preferencialmente, de modo esporádico”, orienta a nutróloga Paula Cabral, diretora-médica da Clínica Hagla (RJ). A especialista explica que tudo que não consegue ser digerido devidamente pelo organismo também nem sempre consegue ser excretado. “Muitas vezes temos acúmulo de toxinas que causam reações alérgicas inexplicáveis. O ideal é simplificar a alimentação sempre que possível”, ressalta.
1) Hidrogenados
Nosso corpo não consegue digerir a gordura hidrogenada. Bastante usada nos alimentos fast-food (sorvetes, chocolate, bolos, biscoitos) elas são sólidas e não líquidas, como os óleos vegetais, e por isso podem alterar a textura dos alimentos processados. Segundo a especialista, estudos e pesquisas científicas mostram que o consumo de gordura trans traz riscos de doenças cardíacas. “As gorduras trans são encontradas principalmente nos alimentos processados e são produzidas quando óleos vegetais são solidificados para produzir gordura vegetal hidrogenada e parcialmente hidrogenada. Bolachas recheadas, por exemplo, possuem alto teor de açúcar e contém muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (colesterol ruim) e a diminuição do HDL (colesterol bom), fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves", esclarece Paula.
2) Frituras
Paula Cabral explica que a fritura provoca alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso do uso de óleos vegetais) para tornar-se uma gordura saturada, que pode causar diversas doenças quando consumida em excesso. "Neste processo também pode acontecer a formação da gordura trans, que está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares. Outro fator é o calor extremo decorrente do procedimento, que acaba por estragar a estrutura química da molécula de gordura, produzindo a acroleína, substância cancerígena", completa a nutróloga.
3) Açucarados
Refrigerantes e doces elaborados, por exemplo, são altamente calóricos e não possuem nenhum valor nutricional, ou seja, seu consumo excessivo pode levar a obesidade e seus consequentes problemas, como diabetes e hipertensão. "O consumo de açúcar refinado a longo prazo também pode abrir portas para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois este se deposita no organismo sob a forma de triglicérides", afirma a profissional. Paula ainda completa que o excesso de açúcar durante a vida pode levar o pâncreas a exaustão, pois temos uma capacidade limitada de produção de insulina durante nossa existência: "Gaste mais do que deve e terá diabetes na 3ª idade", alerta.
4) Embutidos
Alimentos como salsicha, linguiça, salame, presunto e mortadela contém excesso de sal, alto teor de gordura saturada, conservantes e corantes que não são digeridos pelo organismo. "O excesso de sódio colabora para o aumento da pressão arterial, enquanto a gordura saturada eleva o nível de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ao entrar em contato com o organismo, os conservantes presentes nestes alimentos se transformam em substâncias potencialmente cancerígenas; ao mesmo tempo em que os corantes podem gerar alergias e problemas estomacais", detalha a médica.
5) Salgados
Alimentos com excesso de sal aumentam consideravelmente a retenção hídrica e a pressão arterial. "Os salgadinhos, por exemplo, são fontes de glutamato monossódico, tipo de sódio cujo estudos vem associando seu consumo com o câncer, Parkinson, Alzheimer e ainda dificuldades de aprendizado", finaliza Paula Cabral. Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.