As crianças americanas consomem sal em excesso, o que aumenta o risco de sofrerem hipertensão arterial, especialmente no caso se terem excesso de peso, revelou um estudo publicado na edição desta segunda-feira (17) da revista Pediatrics.
Os 6.200 jovens de 8 e 18 anos acompanhados na pesquisa comeram, em média, 3.400 miligramas de sal diariamente, ou seja, 1.000 miligramas a mais (47%) do que o máximo recomendado (2.300 mg), afirmaram os autores.
O estudo, feito a partir de um questionário do organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) revela que 15% sofriam de pressão alta.
Aqueles que ingeriram quantidades maiores de cloreto de sódio tinham duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão em comparação com as crianças que comeram menos. O risco triplicou entre os jovens com excesso de peso ou obesos, acrescentaram os autores. Um estudo feito com adultos mostrou resultados semelhantes.
"A hipertensão arterial, considerada até o momento relacionada sobretudo com os adultos, afeta agora os mais jovens devido a uma alimentação muito rica em sal e a uma obesidade crescente", lamentou Nancy Brown, presidente da Associação Americana do Coração (AHA), maior entidade privada na luta contra as doenças cardiovasculares.
"Enquanto as novas normas de nutrição nas escolas caminham na direção correta, os avanços feitos são lentos e este estudo aponta fortemente para a necessidade de irmos mais depressa, visto que nossos filhos vão sofrer em idade precoce crises cardíacas e ataques cerebrais", insistiu Brown em um comunicado.
"O sal que consumimos diariamente se torna um problema maior de saúde pública e as tentativas atuais de reduzir seu consumo nos Estados Unidos têm sido ineficazes", julgou. Para ela, "a redução do sal na alimentação deveria ser uma prioridade nacional".
A AHA fez um apelo à agência americana que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) para limitar a quantidade de sal consumido a 1.500 mg por dia contra os atuais 2.300 mg. Segundo a associação, mais de 75% do sal consumido pelos americanos provêm de alimentos industrializados e restaurantes. Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.