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Conselhos Úteis



Publicado em: 14/10/2018

Para a psicologia, resiliência é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação.

Ser resiliente é superar a pressão

No envelhecimento este conceito cai muito bem. Quando envelhecemos nosso corpo naturalmente começa a apresentar o que vou chamar de falhas. É o famoso doi aqui doi ali.
Há uma deterioração progressiva da função dos órgãos. Os rins já não filtram mais tão bem o sangue, o aparelho digestivo perde parcialmente a capacidade de absorver os nutrientes, o cérebro apaga fatos e acontecimentos e os genes mudam prejudicando o funcionamento das proteínas e células.

No entanto, muitas pessoas têm enfrentado problemas como de visão, fraqueza nas pernas, redução da audição e até mesmo dificuldades psicológicas de maneira bastante resiliente.

Dia desses conheci uma senhora que me disse que, como ela não escuta muito bem, adotou uma técnica bastante interessante para interagir com os familiares e amigos: ler os lábios dos interlocutores enquanto falam.
Na TV, aprendeu a colocar legendas e, quando não é possível, assiste a programas brasileiros lendo o lábio da pessoa ou com a ajuda de um fone de ouvido. À medida em que vai treinando, sua capacidade de entendimento aumenta. Podemos dizer aqui que ela não se deixou abater e nem ceder à pressão da dificuldade e passou a adotar métodos para se comunicar.

Conheço uma senhora de 80 anos que perdeu a visão por conta do glaucoma. Como ela gosta muito de andar, e precisa, começou a andar no próprio apartamento, onde ela já sabe a disposição dos móveis e das paredes. Para garantir uma atividade física intensa, conta os passos até os 10 mil. Ufa! Até me cansei só de pensar. Isso é resiliência.

Um outro senhor de 91 anos gostava muito de jogar baralho com os amigos no bar perto de sua casa. Com dificuldade de mobilidade e de lembrar as cartas, desenvolveu a seguinte: fez uma cola em papel com os desenhos dos naipes do baralho, com os nomes e o que significam.

Como não tem mais permissão para beber, vai ao bar pede uma cerveja sem álcool e volta para casa feliz por ganhar mais uma partida, enquanto seus companheiros de jogo ficam sem entender como consegue. Dia desses apareceu com uma carta no bolso da calça, mas aí já é outra história. Resiliência.

Sabemos que não é fácil deixar de fazer algo que gosta por uma dificuldade. Sei que não é. Mas se deixar abater também não é saudável. Ser resiliente não é empurrar a dificuldade para debaixo do tapete, mas enfrenta-la de maneira corajosa. Seja resiliente e viva mais e melhor.

POR MARCELO LEVITES






Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia? "Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos: stretching 1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos. 2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez. 3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes. 4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento. 5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado. 6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício: Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro. Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.

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