É bom fritar alimentos no azeite de oliva, sim ou não? Uma dúvida muito comum é essa e para respondê-la é preciso conhecer um pouco sobre os tipos de gordura.
Existem dois: a insaturada e a saturada. Segundo especialistas e seus estudos podemos considerar a gordura insaturada a que pode fazer “bem” à nossa saúde e pode ser encontrada nos óleos vegetais, por exemplo. Já a gordura saturada é considerada a “prejudicial” à saúde e que deve ser consumida com moderação. A gordura saturada pode ser encontrada em grande quantidade nas carnes, leite integral, ovos e em produtos industrializados, como biscoitos.
Mas ao falarmos de azeite de oliva, devemos focar nossa atenção no grupo das gorduras insaturadas, em especial as gorduras monoinsaturadas, ricas em gorduras boas e antioxidantes, encontradas em maior quantidade no azeite.
Alguns estudos – publicados nos periódicos científicos Journal of Food and Nutrition Research, Journal of Agricultural and Food Chemistry, Food Chemistry e Cancer Treatment and Research – investigaram a questão e comprovam a afirmação de que no preparo de frituras, as gorduras monoinsaturadas – que estão presentes no azeite de oliva – são bem mais estáveis a altas temperaturas e, dentre os óleos vegetais, ele se torna o indicado para o preparo de frituras.
Ao analisar o comportamento do azeite durante a fritura, os estudos concluíram que se trata do óleo que apresenta maior estabilidade no processo oxidativo, mantendo rica sua composição de ácido oleico e contribuindo para redução do colesterol LDL (ruim), sem afetar o HDL (bom), permitindo o equilíbrio entre os dois no organismo.
Os estudos também apontam que os ácidos graxos – as gorduras boas – e cerca de 80% das substâncias antioxidantes do azeite de oliva – tanto o virgem quanto o extra virgem – não sofrem mudanças significativas após fritura ou aquecimento, isso considerando acima de 180°C e que o alimento ficará pronto em menos de duas horas.
Além de ser saudável, por ser rico em vitaminas e gorduras boas, o azeite é saboroso. Quando fritamos com azeite damos ao alimento sabor e o impermeabilizamos para absorção em excesso de gorduras e o que ele absorve contém vitamina K, E, A e ômegas 6 e 9 e, em menores quantidades, o ômega 3.
Independentemente do óleo que seja utilizado é preciso tomar cuidado ao ponto de fumaça para que ele não se oxide durante a fritura. É sempre é bom lembrar que alimentos fritos em excesso podem fazer mal à saúde. Por isso, prefira preparações refogadas, assadas e cozidas. Mas, quando for fritar algum alimento, não tenha a dúvida de usar ou não azeite: podemos sim fritar com azeite de oliva!
Ana Beloto é azeitóloga e degustadora formada na Espanha e na Itália. Com 15 anos de mercado, é professora em faculdades do curso de gastronomia e da Associação Brasileira de Sommeliers. Notícias da mídia Exercícios para fazer na cama ao acordar
Quando o despertador toca de manhã sempre bate a preguiça de levantar da cama. Mais 10 minutos de soneca e você já está atrasada, não é? Ao longo do dia, o pescoço começa a doer, suas costas também e você já está na terceira xícara de café. Um jeito muito fácil de evitar todos esses problemas é manter uma pequena rotina de exercícios logo que você acorda. Respiração e alongamento ajudam a despertar e dar mais energia, sabia?
"Estudos mostram que ao despertarmos pela manhã nossos músculos ficam 10% mais curtos e rígidos devido ao repouso prolongado da noite. O alongamento matinal é de grande importância, além de relaxar a musculatura e o corpo, previne dores que ao longo do dia podem ser sentidas", explica a fisioterapeuta e instrutora de pilates do Fit Body Pilates SPa&Estética, Mariana Novaes. São 6 exercícios bem simples que levam só 5 minutos:
stretching
1. Deitada na cama retire seu travesseiro e alinhe bem sua coluna. Estique os braços e as pernas, de modo que seu corpo fique todo esticado. Entrelace suas mãos e estique-as para cima, fazendo uma tração na coluna. Repita esse movimento duas vezes por 20 segundos.
2. Deitada, dobre seus joelhos e leve em direção ao tronco, como se fosse abraçar as pernas. Mantenha por 20 segundos nessa posição e depois repita por mais uma vez.
3. Deitada, apoie seus pés na cama, flexione um pouco seu quadril e leve-o para o lado, deixando sua cabeça para o lado oposto do quadril. (Se levou o quadril para o lado direto, leve a cabeça para o lado esquerdo) Abra bem seus braços e relaxe. Faça dos dois lados, mantendo por 20 segundos na posição de alongamento e repetindo duas vezes.
4. Deitada, apoie os pés na cama unindo-os calcanhar com calcanhar e abra as pernas, fazendo a famosa posição da borboleta. Mantenha na postura de alongamento durante 20 segundos repetindo 2 vezes o movimento.
5. Sentada com o corpo ereto, pegue o braço direito e leve em direção a cabeça, puxando-a para o lado direito. Você irá sentir alongar a região do músculo trapézio e a região cervical do lado contralateral. Repita esse movimento por duas vezes mantendo por 20 segundos e repita no outro lado.
6. Todos os alongamentos devem ser associados a uma respiração lenta e profunda, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca auxiliando o maior relaxamento muscular. A professora e proprietária da Personal Work, Adriane Lafemina explica como fazer o exercício:
Deite com as pernas flexionadas, plantas dos pés na cama, mãos abaixo do umbigo e com a ponta dos dedos médios se tocando (se quiser junte os joelhos). Feche os olhos, inspire pelo nariz, sentindo o abdômen inchar: imagine um balão no abdômen, que se enche de ar na inspiração. Expire pelo nariz até o abdômen murchar completamente. Sinta que ao expirar o abdômen se contrai para dentro.
Não force sua respiração, nem muito rápida, nem muito profunda, apenas observe seu ritmo. Experimente deixar sua expiração um pouco mais lenta que a inspiração! Faça o exercício de três a cinco minutos.